Política


‘O PT não está de carona no governo Belivaldo Chagas’, declara Rogério Carvalho sobre aliança com o grupo


Publicado 18 de junho de 2021 às 11:05     Por Fernanda Sales     Foto Viola Jr/Agência Senado

O líder do PT no Senado, o senador sergipano Rogério Carvalho, afirmou que o seu partido sempre esteve junto e aliado ao partido e ao grupo do governador de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD). “O PT não está de carona no governo Belivaldo Chagas. O PT se elegeu junto com Belivaldo, e não está de carona nem na formação desse grupo”, declarou durante entrevista na Fan FM, nesta sexta-feira (18).

“O PT fez parte da chapa que elegeu junto com Belivaldo, eu como senador e Eliane Aquino como vice-governadora. O governador é Belivaldo, ele tem o poder de ter no governo dele e escolher no governo quem ele quiser. Agora, o PT não está de carona no governo de Belivaldo. O PT se elegeu junto com Belivaldo, participou junto da eleição de Jackson [Barreto], teve Déda candidato a governador, esteve junto, nas duas candidaturas de Edvaldo, indicando candidatos a vice. Então o PT é um dos primeiros partidos a reorganizar este bloco com Déda e a gente está junto nesse bloco. Então o PT não está de carona, nem na formação desse grupo. A gente espera que essa relação se dê no mais alto nível, para continuarmos juntos”, afirmou o senador.

Sobre a candidatura em 2022, o senador destacou que é natural que já conversem sobre os possíveis candidatos ao governo. “Como estou senador, é natural receber prefeitos, lideranças políticas sem mandatos, deputados. E é natural que a gente fale sobre política, sobre a candidatura em 2022”.

Questionado se a decisão do grupo para eleger o candidato a governador será divulgada ainda este ano, ou em 2022, Rogério declarou que não há motivo para se precipitar. “Se for em 2022, acho que as coisas estarão mais claras. Não dá para definir com tanta antecedência quem é o nome escolhido para representar um determinado grupo”.

Durante a entrevista, Rogério foi questionado ainda se é irreversível uma candidatura com seu nome em 2022. “Todo partido busca protagonismo e eu não tenho nenhum arranhão e nenhum problema na minha relação com Belivaldo Chagas. Quero deixar isso claro. Não temos nenhum problema. Mas acho natural que todos lutem por protagonismo. Todos têm o direito de fazer isso. Todos têm que ter essa mobilidade política, respeitando a liderança. A nossa candidatura está em discussão, há sim a possibilidade dela. O partido tem uma definição que se tiver candidato esse candidato seria eu, mas faço parte de um grupo e precisamos ouvir o grupo, as lideranças. Então é um momento de construção e não de definição de candidaturas”, finalizou.

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