Política


Parlamentares sergipanas se pronunciam sobre caso de agressão do DJ Ivis: ‘Não devemos nos calar’


Publicado 12 de julho de 2021 às 12:03     Por Larissa Barros     Foto Reprodução / Instagram

Após a ex-mulher de DJ Ivis, a influenciadora Pamella Holanda, compartilhar vídeos em que aparece sendo agredida pelo artista, parlamentares sergipanas se manifestaram sobre o caso de violência contra mulher, divulgado neste domingo (11).

Por meio das redes sociais, a deputada Maisa Mitidieri (PSD), publicou uma foto com o sinal vermelho usado por mulheres que sofrem violência doméstica na palma da mão Além disso, ela reforçou que é preciso não se calar diante dessas situações.

“A cada dia que passa presenciamos cada vez mais casos de violência contra mulher. Esses números têm causado grandes impactos em nossa sociedade. Não devemos nos calar diante de nenhuma situação que possa colocar a integridade física ou moral de quem quer que seja. Denuncie. Ligue 180 ou peça ajuda com o Sinal Vermelho”, disse em uma publicação no Instagram, nesta segunda-feira (12).

A vereadora por Aracaju, Linda Brasil (PSOL), também prestou solidariedade à influenciadora e afirmou que ficou horrorizada com as imagens das agressões. Ela também destacou a importância de haver uma rede de proteção e uma legislação que condene a violência contra mulher.

“Agressores como o DJ Ivis merecem ser punidos e não apoiados. Estou horrorizada com as imagens que vi. Por isso é importante ter uma rede de proteção e uma legislação que condenem a violência contra a mulher. Toda solidariedade e apoio à Pamella Holanda!”, destacou Linda.

Usando a hashtag #djivispreso, a vereadora de Aracaju Sheyla Galba (Cidadania) também se manifestou sobre o caso usando o sinal vermelho.

Na manhã desta segunda (12), Pamella Holanda agradeceu o apoio que tem recebido de famosos e anônimos após expor as agressões que sofreu pelo artista.

“Eu quero e preciso agradecer todo o apoio que estou recebendo. Dizer que não estou bem, mas que eu e minha filha estamos seguras. Quero dizer também que meu choro é de alívio por ter certeza que Deus está com a gente, que nunca mais voiu viver o que vivi e que não preciso mais fingir pra ajudar ninguém”, começou. “Não existe fama, status, dinheiro, posição social, contato ou influência que permita ele de ficar impune”, disse.

Na ocasião, ela também revelou o motivo de ter ficado calada em meio aos casos de agressão e afirmou não ter tido apoio dos que “se diziam estar ali para ajudar”.

“Eu me calei por muito tempo! Eu sofria com minha filha, sem apoio até dos que se diziam estar ali para ajudar, que eram coniventes e presenciavam tudo calados, sem interferir com a desculpa que eu tinha que aguentar calada porque era o ‘jeito dele’. Era esse ‘o temperamento dele’ e que se eu quisesse viver com ele teria que me sujeitar e ser submissa!”, escreveu.

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