Política


PF abre inquérito para investigar crime de prevaricação de Bolsonaro


Publicado 12 de julho de 2021 às 11:26     Por Fernanda Sales     Foto Carolina Antunes / Presidência da República

A Polícia Federal (PF) abriu inquérito para investigar se o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cometeu crime de prevaricação durante as negociações para a aquisição da vacina indiana Covaxin. A informação foi divulgada pela coluna Painel, da Folha de São Paulo, nesta segunda-feira (12).

A apuração surgiu após as declarações do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), que afirmou que Bolsonaro foi informado sobre as suspeitas de contrato superfaturado e teria prometido mandar o caso para a Polícia Federal. O inquérito para apurar o caso Covaxin só foi aberto, contudo, em 30 de junho, após o caso estourar. Líder do governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros (PP-PR) estaria envolvido no esquema.

A prevaricação é um tipo criminal em que o agente público deixa de agir ou retarda a ação para satisfazer interesses pessoais. No caso do presidente, a apuração vai buscar saber se ele foi de fato informado e se tomou medidas.

Ainda segundo a coluna, a investigação foi solicitada pela Procuradoria Geral da República (PGR) após a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber cobrar manifestação da Procuradoria sobre a notícia-crime apresentada ao Supremo por três senadores.

Na PF, o caso será conduzido pelo Serviço de Inquérito (Sinq) da Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado, setor que cuida de apurações que envolvem pessoas com foro.

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