Política
Relatório da Abin questiona lisura de fortuna de Luciano Hang; documento foi entregue à CPI da Covid
Um relatório produzido pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), entregue à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado, põe em xeque a lisura dos negócios do dono da Havan, Luciano Hang. De acordo com as informações divulgadas pelo portal Uol, nesta terça-feira (22), os possíveis crimes do empresário incluem: agiotagem, contrabando, evasão de divisas e sonegação.
O documento da agência foi produzido em junho de 2020 para alertar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre riscos políticos de uma aproximação entre eles. Somente na Justiça de Santa Catarina, origem do negócio, há 25 processos em aberto envolvendo o financeiro da empresa.
O compilado da Abin possui 15 páginas e reúnem um histórico da carreira de Hang até fatos mais recentes como a investigação na CPI das Fake News por suspeita de integrar o chamado gabinete do ódio.
A Abin também relatou a Bolsonaro que Hang foi investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) por lavagem de dinheiro, remessa de dinheiro de origem ilegal ou duvidosa, sonegação fiscal, contrabando de importados e evasão de divisas. Na última semana, uma unidade da loja de departamentos foi inaugurada em Aracaju. Aglomerações e descumprimentos de medidas de segurança sanitária foram verificados durante a pré-inauguração da franquia na capita.
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