Política


Sargento Vieira afirma que foi obrigado a sair do PDT: “fui humilhado e perseguido”


Publicado 26 de novembro de 2020 às 13:42     Por Fernanda Sales     Foto Arquivo / Câmara de Aracaju

O vereador por Aracaju Sargento Vieira (Cidadania), que voltou a assumir a vaga de vereador titular na Câmara Municipal da capital, deixada pelo radialista e ex-vereador Jason Neto (PDT), fez críticas ao PDT, partido que era filiado, e afirmou que foi obrigado a sair da sigla. Em entrevista nesta quinta-feira (26) à Rádio Jornal, ele revelou que foi “humilhado e perseguido”.

Sargento Vieira reassumiu a vaga na Casa Parlamentar após decisão judicial do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE) nesta quarta-feira (25). A sigla tinha contestado a vaga da suplência, alegando que Vieira saiu do partido antes da janela partidária que encerrou em abril. “De forma infeliz, acabei assumindo esse mandato, porém eu não estava mais no PDT, mas não saí do PDT meramente por oportunismo, saí por circunstâncias que estavam guardadas comigo, para evitar tipos de conforto e desgaste, porque as pessoas não querem ficar vendo essas brigas políticas, que só fazem desacreditar ainda mais o cenário político. Então fiquei nesse sofrimento, nesses problemas que aconteceram no passado, mas sem externar. Mas eu fui obrigado a sair do PDT”, afirmou.

O vereador afirmou ainda que, nos bastidores, era “humilhado e perseguido pelo partido”. “O partido não servia a sua finalidade de dar oportunidade as pessoas. Teve uma convenção municipal em 2016 em Aracaju e só fiquei sabendo em cima da hora por terceiros, sendo que eu era presidente na época e nem saber do evento eu sabia. Também fui orientado pelo partido de assumir a cadeira [na Câmara], que eu teria toda estrutura do partido, que a população precisava de mim e eu fui nesse encanto, assumi e 14 dias depois perdi tudo, pedir uma carreira que construí ao longo de minha vida, fui enganado”, disse o suplente que também era presidente municipal do PDT.

“Meu mandato foi tomado por pessoas que diziam que era meu amigo, pessoas que diziam que estava comigo, e também pelo atual prefeito Edvaldo Nogueira, que de forma antidemocrática armou uma situação para tomar meu mandato e isso prejudicou minha eleição de uma certa forma”, finalizou ele.

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