Política


‘STF dá legitimidade ao maior bandido da história do país’, critica Lúcio Flávio após anulação de condenações contra Lula


Publicado 08 de março de 2021 às 17:51     Por Fernanda Souto     Foto Reprodução / Redes Sociais

O membro do movimento Brasil 200, em Sergipe, Lúcio Flávio, criticou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, que anulou, nesta segunda-feira (8), as condenações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito da Operação Lava-Jato. Segundo o bolsonarista, a determinação “dá legitimidade ao maior bandido da história do país”.

“É triste e profundamente lamentável ver o país ser desestabilizado de forma tão desonesta por membros da entidade que deveriam prezar pela justiça cega e sem lados. É surreal acreditar no que temos visto nestes tempos. O STF está usurpando poderes de forma flagrante, validando o cerceamento de liberdades individuais, chancelando Governadores e Prefeitos ditadores, e agora, sem o menor pudor, dá legitimidade ao maior bandido da história do nosso país, para que ele possa voltar a cometer todos os crimes de novo”, disse ao AjuNews, nesta segunda-feira (8).

“O golpe está aí, cai quem quer. Querem transformar a nossa nação numa bodega, numa terra sem lei. Chega! Espero que Bolsonaro consiga chamar o feito à ordem, colocar o Brasil nos eixos. Ele conta com o apoio popular, foi eleito pelo povo, diferente dos atuais togados. Estão querendo o povo mas ruas de novo? Ok! Os atuais Ministros não estão à altura de tão importante órgão para o país como é o STF. Não são dignos da toga. Da mesma forma que promovemos o Impeachment da Dilma, caminharemos para o Impeachment dos ministros indignos. Não silenciaremos”, finalizou.

Relator da Lava Jato na Corte, o ministro atendeu a um pedido da defesa do petista e retirou os casos da 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, onde atuava o ex-juiz Sérgio Moro. No entendimento dele, os processos não deveriam tramitar no Paraná.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) através de sua assessoria informou que vai recorrer da decisão, mas não deu detalhes sobre quais pontos da decisão serão contestados.

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