Justiça


TSE não consegue comprar novas urnas e seções terão mais eleitores


Publicado 11 de julho de 2020 às 15:00     Por Roberta Cesar     Foto Fábio Pozzebom / Agência Brasil

Por causa da ‘guerra’ de recursos e a pandemia do novo coronavírus (covid-19), a licitação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para compra de novas urnas eletrônicas atrasou. Mesmo o processo estando em andamento para as eleições deste ano, o TSE admitiu que não há mais tempo para utilizar os equipamentos em novembro. Com isso, a Justiça Eleitoral começou um remanejamento de eleitores (a média será de 430 pessoas em cada seção). As informações foram publicadas pelo jornal Estadão, neste sábado (11).

Segundo a publicação, o assunto será discutido entre o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, e os colegas, já que as novas urnas só estarão disponíveis para ser usadas em 2022, quando o tribunal estará sobre o comando dos ministros Edson Fachin (de fevereiro a agosto) e Alexandre de Moraes (a partir de agosto). “Para utilização nas eleições de 2020, não há mais tempo hábil para a aquisição. Sobre 2022, o assunto será discutido com os próximos presidentes do tribunal”, afirmou o TSE.

A licitação para a compra de 180 mil novas urnas pelo valor de até R$ 775 milhões ainda não tem empresa definida para contratação. De acordo com a reportagem, o TSE tem cerca de R$ 241 milhões, o que permitiria a compra de aproximadamente 43 mil unidades. O restante seria adquirido em 2021.



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