Turismo


‘O guia de turismo é a porta de entrada para conhecer Sergipe’, afirma Guia Well


Publicado 10 de maio de 2022 às 13:03     Por Larissa Barros     Foto Arquivo Pessoal

Dois anos após a pandemia de covid-19 ter paralisado às atividades consideradas não essenciais, como viagens, a profissão do guia de turismo se tornou ainda mais importante com a retomada das atividades. Para o guia Werllen Moura, mais conhecido como Guia Well, o guia é o cartão postal primordial para o estado.

“O guia é fundamental. Sobretudo porque as pessoas, normalmente, procuram o guia como uma forma de porta de entrada para conhecer. Então, o guia é o cartão postal primordial. Ele é quem vai dizer, a minha cidade vale a pena ser visitada por isso, isso e isso. Então, é muito importante o papel que o guia tem. Porque do mesmo jeito que ele pode enaltecer, ele pode simplesmente fazer a pessoa não sentir tanta vontade de vir conhecer o destino”, disse em entrevista ao AjuNews, nesta terça-feira (10), Dia Nacional do Guia de Turismo.

No mercado há 13 anos, Well conta que se interessou pela turismo após acompanhar o guiamento da mãe, que também é do mesmo segmento. De acordo com ele, a vontade de ser guia de turismo despertou depois de ver que as pessoas prestavam atenção, e sempre estavam bem empolgadas com o que ela falava.

Para Werllen, o guia é o espelho da excursão. Por isso, os principais atributos que o profissional precisa ter para se destacar na área são conhecimento, tanto a nível regional quanto nacional, além de empatia e alto astral. Pois o “guia é o espelho da excursão”.

Segundo ele, o trabalho do guia não se resume a orientar os clientes durante a viagem, mas começa com toda a parte de operação como reunião, agendamento, descrição do roteiro, estudo do local, conferência de passageiros, check in em hotel e cumprimento de horários.

Embora a rotina do guia de turismo seja cobiçada por causa das belas paisagens que conhece, a profissão ainda não recebe a valorização necessária. De acordo com Well, para viver apenas dessa profissão, em Sergipe, é preciso um trabalho árduo por causa da falta de incentivos.

“Acredito que necessitaria de um trabalho em conjunto, envolvendo governo, prefeitura, trade local, iniciativa privada. Todos engajados para que o destino Sergipe fosse mais bem visto lá fora. Não só como aquela última opção do Nordeste, ou simplesmente, como aquela opção em que a pessoa só soube porque alguém veio e voltou falando super bem. Então, acredito que um trabalho de divulgação em massa, seria necessário para que Sergipe, de fato, disputasse com outros estados nordestinos, que com certeza saem na frente no quesito visitação de turistas”, destacou.

Com o retorno das atividades não essenciais, aos poucos a rotina dos guias de turismo e dos amantes de viagens voltam ao normal. No entanto, agora, cada viagem se torna mais importante, de acordo com o sentido que “ela pode representar na vida de cada pessoa”, finaliza Well.

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