Eleições
Emília Corrêa fala em ‘clamor das ruas’ e decisão de grupo para manutenção de Valmir como candidato
A candidata a vice-governadora de Sergipe, Emília Corrêa (Patriotas), afirmou que não se sente preterida e nem decepcionada em não ter sido a cabeça da chapa de Valmir de Francisquinho (PL) dado o cenário jurídico do ex-prefeito de Itabaiana. Para ela, prevaleceu a decisão do grupo e do clamor das ruas.
“Naquele momento poderia ter sido substituído se o grupo entendesse assim. O grupo entendeu que o clamor do povo era pelo Valmir e pelos precedentes jurídicos reais a gente poderia inverter a situação sim. Por exemplo, aquela decisão que permitia a campanha era uma fumaça de uma direito que poderia acontecer. Ora, se o povo estava confiando naquele nome, acreditava naquele nome, uma substituição dependia de um ajustamento”, disse a vereadora por Aracaju em entrevista à rádio Fan Fm.
Emília reforçou que chegou ao grupo de Francisquinho para somar e que recebeu acolhimento durante todo o processo eleitoral. “Hoje eu me sinto um pouco ou muito itabaianense porque o povo de Itabaiana me abraçou lindamente. Sou madura, eu sabia dos riscos, queria somar forças. Nós estremecemos o estado”.
Para a candidata, se Valmir tivesse disputado o pleito na condição sub judice, tal como a vice-governadora de Sergipe, Eliane Aquino (PT), o cenário poderia ter sido outro. “Aquela decisão de última hora, às vesperas de uma eleição causou um transtorno muito grande e uma insegurança muito grande para o eleitor”.
A chapa de Valmir ao governo recebeu 457.922 votos, conforme divulgado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SE). Decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve o indeferimento da candidatura dele por conta de outra decisão colegiada que o tornou inelegível até 2026.
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