Eleições
Centrão cresce em janela partidária antes das eleições, enquanto esquerda perde prefeitos
Na primeira eleição municipal após uma onda conservadora que ajudou a eleger o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e governadores nos principais estados do país, prefeitos buscaram legendas mais à direita para disputar a reeleição ou para emplacar seus sucessores no pleito eleitoral previsto para novembro.
De acordo com o levantamento feito pelo jornal Folha de São Paulo, divulgado nesta quarta-feira (08), DEM, PSD, PP e Republicanos foram os partidos que mais ganharam novos prefeitos por meio da migração partidária de 2017 a 2020. Por outro lado, partidos tradicionais do centro político, como MDB e PSDB, e legendas mais à esquerda, como PSB, PDT e PT, perderam espaço em relação ao número de prefeitos que elegeram em 2016.
A maioria das mudanças aconteceu na janela partidária de abril passado, período no qual os vereadores puderam mudar de partido sem sofrer punições. Com isso, os prefeitos e seus aliados trocaram de partido em bloco, já com vistas à eleição municipal deste ano. Em Sergipe, o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, trocou após 35 anos, o PCdoB pelo PDT. Na segunda maior cidade do estado, Nossa Senhora do Socorro, o chefe do Executivo Municipal, Padre Inaldo, também saiu da sigla comunista para o PP.
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