Educação


“Retorno às aulas presenciais só com segurança máxima”, diz Sintese após governo liberar retomada em Sergipe


Publicado 16 de outubro de 2020 às 15:00     Por Larissa Barros     Foto Divulgação / Governo de Sergipe

Após governador Belivaldo Chagas (PSD) liberar o retorno das aulas presenciais, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (Sintese) afirmou que para os professores o retorno às aulas presenciais de todas as turmas só deve acontecer 2021, depois do governo organizar e definir as medidas sanitárias nas unidades de ensino do estado.

De acordo com a presidente da entidade, Ivonete Cruz, “as escolas de Sergipe precisam passar por uma profunda reestruturação”, principalmente, por causa do aumento do número de casos registrados de covid-19 nos últimos dias.

Segundo Ivonete, durante a primeira reunião com o governo para discutir o tema de retorno das aulas, o sindicato entregou à pasta um documento apresentando um diagnóstico das escolas estaduais e de quais medidas deve ser providenciadas antes e que deveriam ser mantidas durante a retomada.

Ainda de acordo com a presidente, a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc) também apresentou um documento contendo diretrizes sanitárias, de infraestrutura, de pessoal, pedagógico e governança, que se assemelham às que foram apresentadas anteriormente pelo Sintese, e, por isso, o governo precisa garantir que os protocolos sejam efetivados.

“Considerando o que foi apresentado pela Seduc, o governo do Estado tem que ser apressar e trabalhar firme para garantir que todas as medidas que constam no protocolo da Seduc sejam efetivadas. Independente de quais turmas voltem, pessoas estarão trabalhando e é fundamental garantir a segurança e a saúde delas”, disse.

Nesta sexta-feira (16), o governador definiu o retorno das aulas presenciais para as instituições privadas a partir do dia 03 de novembro e, para a rede pública, a partir do dia 17 de novembro. No entanto, a volta às aulas está condicionada ao cumprimento de uma série de medidas, entre elas está a redução das turmas, que serão compostas somente por 50% da capacidade original.

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