Educação


Professores mantêm decisão de não retornar às aulas presenciais em Sergipe


Publicado 12 de agosto de 2021 às 09:01     Por Fernanda Sales     Foto Divulgação / Governo de Sergipe

Os professores das redes municipais (com exceção de Aracaju) e estadual decidiram, em assembleia realizada nesta quarta-feira (11), que vão manter a greve e que não voltarão às aulas presenciais no dia 17 de agosto, conforme determinação da Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc). Com a definição, a categoria seguirá ministrando através das aulas remotas.

“Os professores e professoras continuam em greve em defesa da vida e só voltaremos quando as condições mínimas forem garantidas que são elas: imunização completa dos trabalhadores da educação, condições pedagógicas e sanitárias das escolas. Enquanto isso não for garantido permaneceremos em greve”, afirmou a presidenta do Sintese, Ivonete Cruz.

A “greve em defesa da vida” foi iniciada no dia 10 de maio. Os professores alegaram que o Governo deveria garantir as condições necessárias para que aulas fossem ministradas pelos educadores e acessadas pelos estudantes.

No próximo dia 18 o magistério se engaja na luta dos servidores públicos contra a reforma administrativa e em defesa dos serviços públicos. Pela manhã terá ato a partir das 8h em frente à Assembleia Legislativa, pela revogação do desconto de 14% nas aposentadorias e pensão. Já às 15h, terá um ato com concentração na Praça General Valadão.

Nota da Seduc
Em nota pública divulgada nesta quarta-feira (11), a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc) informou que será um retorno de aula presencial com segurança, preservando a vida e a saúde de todos da comunidade escolar.

O órgão ressaltou um levantamento internacional feito com 21 países, indicando que o retorno às aulas presenciais não teve impacto no aumento da curva de contaminação pelo novo coronavírus. E destacou que tem um plano de retomada já estabelecido em 2020, revisado este ano e validado pelas autoridades sanitárias.

Ainda segundo a Seduc, o retorno será parcial e contará com o ensino híbrido, que entra em cena no sistema de ensino como uma metodologia que ampara tanto as aulas presenciais quanto as não presenciais (remotas), possibilitando a aprendizagem em qualquer ambiente.

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