Opinião


Realizado em Propriá, primeiro evento da pré-campanha de Fábio Mitidieri fracassa


Publicado 19 de março de 2022 às 20:58     Por Thylara Andrade     Foto Divulgação / Assessoria Parlamentar

O evento inaugural da pré-campanha ao governo de Sergipe do deputado federal Fábio Mitidieri (PSD à sucessão de Belivaldo Chagas (PSD), neste sábado (19), mostrou-se um fracasso tanto do ponto de vista político quanto comunicacional, no munícipio de Propriá, no Baixo São Francisco.

A chamada ‘Caravana Caminhos da Esperança’, onde o parlamentar pretende apresentar sua pré-candidatura, não reuniu mais do que um punhado de correligionários. O que se pretendia ser um evento para ouvir a população, não passou de uma encenação de ato político com uma minguada militância pessedista que se fez de plateia para o discurso inaugural do pré-candidato governista.

Cantado em prosa e verso pelos aliados mais próximos de Belivaldo, o suposto prestígio político de Fábio não se confirmou no evento organizado pelo PSD no Baixo São Francisco. Nem mesmo o governador, que avalizou o nome do deputado dentro do bloco, apareceu para cumprimentá-lo.

O ‘ôba ôba’ que se esperava de uma candidatura vendida como imbatível, dada a rede de apoio político que o deputado Fábio diz ter, ficou apenas no imaginário dos militantes apaixonados que torcem pelo candidato do governador. Em termos de comunicação, o ato inaugural da Caravana mostrou-se tanto ou mais fracassado que a entrevista coletiva dada pelo deputado dois após ser o escolhido do grupo governista para disputar o comando da máquina estadual.

A repercussão natural das declarações de um pré-candidato a governador não ocorreu, no caso da coletiva, assim como não se vislumbra no cenário político nenhum desdobramento do ato realizado no Baixo São Francisco. Com isso, fica nítido o despreparo de Fábio para conduzir uma pré-campanha deste porte, bem como da equipe que o assessora no campo político e de comunicação. E o resultado deste desarranjo será explicitado nas próximas pesquisas de intenção de voto.

Por: Thylara Andrade



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