A Polícia Civil de Sergipe divulgou, na manhã desta quarta-feira (29), detalhes da operação que resultou na prisão de dois homens suspeitos de roubar um carro modelo Mitsubishi ASX, avaliado em R$ 100 mil, no dia 9 de janeiro, no bairro Suíssa, em Aracaju. As prisões foram feitas pela Divisão de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV) no bairro Pereira Lobo, na capital sergipana, nesta quarta-feira (29).

Segundo o delegado Kássio Viana, a vítima foi uma senhora que chegava em casa e foi surpreendida pela dupla. Assim que o roubo aconteceu, imagens feitas por câmeras de segurança foram divulgadas para imprensa e redes sociais, ajudando no reconhecimento dos envolvidos. Além disso, após a prisão a vítima reconheceu os suspeitos.

A operação foi deflagrada na segunda-feira (27), mas somente o primeiro suspeito foi preso e confessou o crime. Já o segundo, foi preso na terça-feira (28) e se manteve calado. Um deles já foi preso em 2016, acusado de organização criminosa após roubar mais de 10 veículos de luxo, durante a Operação Coroa de Flores.

Segundo o delegado, o departamento tem altos dados registrados de roubo e furto de veículos “Talvez seja um dos maiores problemas da Secretaria de Segurança Pública (SSP), em todos os estados. Somente esta delegacia cumpriu mais de 100 mandados de prisão a pessoas envolvidas em roubos de veículos, em 2019. Já encaminhamos mais de 220 inquéritos, pedindo prisão e indiciado”, explica.

Ainda de acordo com a polícia, eles foram presos pelo roubo deste veículo, mas no decorrer das investigações outras pessoas que foram vítimas devem procurar a delegacia responsável.

Operação Coroa de Flores
A Divisão de Combate a Roubos e Furtos e Veículos (DRFV) deflagrou a Operação Coroa de Flores cumpriu mais de 26 mandados de prisão preventiva, busca e apreensão e condução coercitiva.

De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos faziam parte de uma organização criminosa responsável por furtos, roubos, receptação e adulteração de veículos. Equipes da DRFV e Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) iniciaram as investigações por mais de cinco meses.

Cerca de 60 policiais civis participam da operação realizada em Aracaju, Nossa Senhora do Socorro e Lagarto. Peritos do Instituto de Criminalística e auditores da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) também participam da ação.