O estado de Sergipe teve uma queda de 41,3% no número de homicídios em três anos. Os dados são da Coordenadoria de Estatística e Análise Criminal (CEACrim) e foram apresentados pela Secretaria da Segurança Pública em coletiva na manhã desta terça-feira (14). Segundo a pasta, foram registrados 767 casos no ano passado, ao passo em que em 2018 esse número foi de 948 ocorrências; representando uma redução de 19,1%. Em relação a 2016, ano em que a quantidade de registros desse tipo de crime foi de 1.306.

De acordo com o levantamento, na capital, a redução foi de 58,9%. Na Região Metropolitana (Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão), o estudo indicou queda de 22,2% entre 2019 e 2018. No ano passado, foram 144 casos. E, em 2018, as ocorrências desse tipo somaram 185 homicídios. Em análise com o ano de 2016, em que a quantidade de registros foi de 272, foi observada uma retração de 47,1%.

No interior do estado, os dados revelaram que em 2016 foram contabilizados 619 casos. Já em 2017 e 2018, tiveram 532 e 480 ocorrências, respectivamente. Em relação a 2019, houve uma retração para 453 homicídios. Esses dados, para a SSP, demonstram reduções consecutivas de 26,8% (entre 2016 e 2019), de 14,8% (2017 e 2019), e de 5,6% (2018 e 2019).

Os chamados Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) – como homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte -, também apresentaram queda em todo estado. Foram 799 casos no ano passado. Em 2018, esse número foi de 986, apontado redução de 19%. Já quando o comparativo é feito em relação a 2016, ano em que os índices aumentaram, a queda em relação a 2019 é de 41,1%.

Houve redução ainda no número de latrocínios, roubos que podem ter como consequência a morte da vítima. Em todo o estado, enquanto no ano de 2016 foram registrados 49 casos, com um aumento para 58 em 2017, seguido de uma redução para 32, em 2018; o ano de 2019 contabilizou 28 ocorrências desse tipo. Para a SSP, os dados representam uma redução de 12,5% entre 2019 e 2018; e uma queda de 51,7% em relação aos anos de 2019 e 2017.