Cidades
Estão colocando em risco a vida de todos, diz secretário da Defesa Social de Aracaju sobre aglomerações nas praias
Após novo decreto que proíbe funcionamento de estabelecimentos comerciais por mais por mais 15 dias, a população segue descumprindo medida para contenção do novo coronavírus (covid-19) na Orla da Atalaia, em Aracaju.
De acordo com o secretário da Defesa Social e da Cidadania, Luís Fernando Almeida, é necessário que a população entenda e respeite as recomendações de distanciamento social.
“Vimos, da segunda-feira para cá, um aumento bem grande de circulação de pessoas. O Decreto está em vigor, é legal e deve ser cumprido. Está proibida a comercialização ambulante e também em bares e restaurante, com exceção do serviço de delivery”, declarou o secretário.
Para o secretário, quanto antes essas precauções forem adotadas, melhor para diminuir riscos de transmissão comunitária.
“Não precisamos passar pelo que outros países passaram. Circulando, andando pelos calçadões e criando aglomerações, estamos colocando em risco a vida de todos. Não podemos, de forma alguma, permitir isso”, reforçou o secretário.
Segundo a prefeitura de Aracaju, para impedir o descumprindo dos decretos governamentais, a Secretaria Municipal da Defesa Social e da Cidadania (Semdec) junto com a Guarda Municipal de Aracaju (GMA), a Defesa Civil e o Programa Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon Aracaju), vão intensificar as fiscalizações e orientação à população sobre as medidas previstas para evitar aglomerações e reduzir a circulação de pessoas na cidade.
Mais uma ação de fiscalização foi realizada nas proximidades da Passarela do Caranguejo, na Orla da Atalaia, nesta quinta-feira (02). Segundo o coordenador Defesa Civil do Município, major Sílvio Prado, o órgão poderá interditar determinados espaços para diminuir riscos de aglomeração.
“Cabe à Defesa Civil interditar áreas de risco e edificações vulneráveis. Com essa pandemia, essas edificações que, por natureza, tendem a ter aglomerações de público, podem ser interditadas enquanto durar o decreto, o que é fundamental para que essas pessoas não se aglomerem nesses espaços”, explica o major.
Ainda de acordo com o coordenador, as pessoas que descumprirem as medidas poderão sofrer algumas penalidades.
“Se após a interdição da Defesa Civil o estabelecimento insistir em continuar funcionando, pode ser aplicada uma multa. Além disso, podemos acionar o Ministério Público, para que essa interdição ocorra também judicialmente. Todas essas aplicações estão sendo informadas e, quando necessárias, serão aplicadas”, afirma Sílvio Prado.
O coordenador do Procon Aracaju, Igor Lopes, ressaltou que as pessoas que dependem dessa renda que dependem dessa renda poderão contar com o auxílio emergencial oferecido pelo Governo Federal.
“Especialmente para atender os trabalhadores e estabelecimentos de comércio informal, a Prefeitura disponibilizou um canal de comunicação, por meio do telefone 3304-3535, pelo qual as pessoas podem receber as informações e orientações necessárias sobre o cadastramento para recebimento do auxílio emergencial”, afirmou o coordenador do Procon.
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