Política


Alessandro Vieira reage a ‘neutralidade’ dos políticos no segundo turno e critica Márcio Macedo e André Moura


Publicado 20 de novembro de 2020 às 10:43     Por Fernanda Sales     Foto Pedro França/Agência Senado

O senador por Sergipe, Alessandro Vieira (Cidadania), que apoia a candidata Danielle Garcia (Cidadania) nestas eleições, reagiu às declarações de políticos e partidos que decidiram pela “neutralidade” no segundo turno em Aracaju. Segundo ele, “já caíram as máscaras daqueles que fingiam ser oposição ao projeto fracassado de Edvaldo e na verdade, sempre estiveram juntos. Agora você entende porque Danielle sofreu tantos ataques”, declarou ele em vídeo publicado no seu Instagram nesta quinta-feira (19).

“Quem sugere voto nulo, neutralidade, abstenção. Quem anuncia apoio crítico, quem sobe no muro, na verdade está votando no grupo de Edvaldo, Jackson, André Moura e Belivaldo”, acrescentou o parlamentar.

Em entrevista a Rádio Jornal na manhã desta sexta-feira (20), o senador disse que é preciso ter um posicionamento e a “coragem de escolha”. “O voto nulo ajuda a situação, ao esquema que tá aí. Essa postura estimula a abstenção e a ausência do eleitor, é uma estratégia para desestimular o eleitor, para esconder os muitos defeitos da gestão de Edvaldo. [..] Se você passa quatro ano criticando uma gestão, se você passa quatro anos apontando de forma muito dura os vários problemas de Edvaldo, hospital de campanha, o não cumprimento de promessas, o não pagamento do piso dos professores, e chega na hora da eleição e você tem a possibilidade de mudar e você diz não, não vou mudar, vou fingir que tudo que aconteceu nesses quatro anos não existiu. Isso é muito feio para quem tem a postura de se colocar como representante da mudança”, disse.

André Moura e Edvaldo
Alessandro também afirma que André Moura faz parte do projeto político de Edvaldo. “André Moura, inclusive, anunciou essa semana que estará junto com Edvaldo num projeto de 2022. Isso chama atenção porque Edvaldo é candidato a ficar no governo até 2024, dá a entender que Edvaldo vai largar o governo no meio para fazer uma dobradinha com André Moura, que já existe nos bastidores, no escurinho do gabinete, e vai ser candidato a algum outro cargo público largando Aracaju”, alegou.

Críticas a Márcio Macedo
Ainda durante a entrevista, o parlamentar também fez críticas ao candidato a prefeito de Aracaju no primeiro, Márcio Macedo (PT). Segundo Alessandro, o petista declarou, durante anúncio do PT pelo “voto crítico” a Edvaldo Nogueira no segundo turno, na última quinta-feira (19), que “Danielle irá tratar o aracajuano como criminoso”. “Me pareceu muito verdadeiro o medo de cadeia. Não faz sentido falar que Aracaju vai se transformar numa cadeia e acusar Danielle de qualquer coisa de fascismo. Aponta incoerência das justificativas. É injusto tentar acusar Danielle do que ela não é. Imaginar que Danielle vai tratar o cidadão de Aracaju como criminoso? Ela tratou o rico criminoso como criminoso e isso é que gera medo nessas pessoas”, acrescentou.

Em resposta a declaração de Alessandro, Márcio Macedo disse durante entrevista na Rádio Jornal que não quer que a cidade vire uma “delegacia de polícia”. “Ela tem um projeto fascista, autoritário, que criminaliza e judicializa a política. Não quero que minha cidade se transforme numa delegacia de polícia, com todo respeito aos profissionais da segurança pública. […] Uma coisa não tem nada a ver com a outra, outra coisa é uma política como se o povo fosse bandido, o povo precisa é de trabalho, renda, saúde, educação e por isso tomei uma posição contrária a Danielle”, respondeu o ex-postulante.

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