Política


Emília Corrêa afirma não ter problema com Danielle, Alessandro e Milton e que a oposição ‘está fazendo oposição à oposição’


Publicado 02 de dezembro de 2020 às 12:22     Por Fernanda Sales     Foto Gilton Rosas/Câmara Municipal de Aracaju

A vereadora reeleita Emília Corrêa (Patriota) afirmou que não tem problema com o senador Alessandro Vieira (Cidadania), com a ex-candidata a prefeita de Aracaju Danielle Garcia (Cidadania) e com o ex-candidato a governador Milton Andrade (PL). Segundo ela, em entrevista nesta quarta-feira (2) na Jovem Pan, a oposição, que se diz ser a única oposição hoje, está fazendo “oposição à oposição” e não à situação.

“Não existe problema nenhum entre eu e a Danielle pessoalmente, é uma questão de posicionamento político, que é diferente de amizade, quem é amigo vai compreender isso. Não adianta desviar isso, porque não existem problemas entre Emília e Alessandro, Emília e o Milton, existem apenas posicionamentos diferentes que devem ser respeitados. Qualquer decisão que uma pessoa pública tomar vai agradar e desagradar”, explicou ela.

A vereadora acrescentou ainda que é oposição ‘desde sempre’, de 2017 até agora, fazendo ‘oposição forte’ na Câmara Municipal. “Inclusive fui elogiada muito pelo senador Alessandro e por Milton. O importante agora é que a oposição reavalie e entenda o seguinte, a gente tem que combater a situação, o que estou vendo é que tem pessoas dizendo que a única oposição é do agrupamento do senador Alessandro e não é assim, a oposição, que se diz oposição única hoje, está fazendo oposição à oposição, a gente tem que fazer oposição à situação, ao prefeito Edvaldo, como sempre fiz”, afirmou a parlamentar.

Emília também ressalta que já pediu voto para Alessandro e que foi a primeira a gravar vídeo em favor da candidatura dele, logo no início da sua candidatura. “Votei, apoiei e pedi voto para ele. A política é assim mesmo, mas as pessoas precisam se acostumar que existem posicionamentos diferentes”.

Questionada sobre não apoiar Danielle no segundo turno, já que pessoas do agrupamento dela também foram seus aliados, como Milton e Alessandro, a vereadora explicou que incentivou Danielle a ser candidata no primeiro turno. “Ninguém ouviu Emília falando mal desse grupo em lugar nenhum. Fazer parte de um agrupamento não significa que você vota em absolutamente tudo. Eu incentivei não só a Danielle [para ser candidata], inclusive parabenizei a campanha dela, que ela foi guerreira”, disse.

No segundo turno, a vereadora declarou neutralidade afirmando que seguia o mesmo que fez em 2018, que apoiou Milton Andrade e depois se declarou ‘neutra’. Segundo ela, a sua decisão foi de acordo com a sua ‘coerência’. “Não é nada contra as pessoas, é posicionamento, é coerência, é questão partidária”, contou a patriota.

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