Eleições


Especialistas em cibersegurança das Forças Armadas verificam código de urnas no TRE-SE


Publicado 22 de setembro de 2022 às 16:40     Por Redação AjuNews     Foto Divulgação / TRE-SE

Especialistas em cibersegurança das Forças Armadas fizeram visita técnica ao Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE), nesta quinta-feira (22), para acompanhar a preparação das urnas. De acordo com o órgão, os militares verificaram o código hash da urna (resumos digitais, que servem para confirmar se o programa assinado digitalmente é o mesmo a ser usado nas eleições) e, em seguida, executaram um ciclo de votação (digitaram na urna votos referentes aos cinco cargos em disputa). Após votarem, solicitaram que a urna fosse encerrada para verificar se quantitativo dos votos inseridos correspondiam a cada candidato votado, bem como em relação a votos brancos e a votos nulos.

O Teste de Integridade das Urnas Eletrônicas também foi abordado durante o encontro. “Todas as sugestões indicadas pelas Forças Armadas foram com o intuito de aperfeiçoar a transparência e a confiabilidade processo eleitoral. A ideia de utilizar a biometria real do eleitor (voluntário) para que seja iniciada a auditoria foi um pleito não só das Forças Armadas, como também da Polícia Federal e de outras instituições”, disseram os especialistas.

O tenente-coronel Rafael Salema Marques e o major Renato Vargas Monteiro, representantes da equipe de fiscalização e auditoria do sistema eletrônico de votação, foram à Seção de Urnas acompanhados pelo secretário de tecnologia da informação e comunicação do TRE-SE, José Carvalho Peixoto, e pelos juízes Marcos de Oliveira Pinto e Carlos Pinna de Assis Júnior, respectivamente, presidente e suplente da Comissão de Geração de Mídias e Carga e Lacração de Urnas do Tribunal.

O secretário de tecnologia da informação do TRE-SE explicou detalhadamente como funciona o procedimento de substituição de urnas em caso de elas apresentarem defeitos durante a votação e informou que o Tribunal sergipano está utilizando servidores públicos requisitados de outros órgãos do Sistema de Justiça para atuarem como técnico de urnas, em vez de contratar terceirizados.



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