Eleições


‘Não tive apoio nenhum’, afirma Bosco Costa sobre PL


Publicado 10 de outubro de 2022 às 06:58     Por Dhenef Andrade     Foto Reprodução / Redes Sociais

O ex-candidato à reeleição para deputado federal pelo PL, Bosco Costa, se manifestou sobre as críticas que recebeu por parte do eleitorado bolsonarista sobre seu apoio a Rogério Carvalho (PT) no segundo turno para o governo de Sergipe. Além disso, o líder da bancada sergipana no Congresso afirmou, nesta segunda-feira (10), que falta de apoio do PL de Valmir de Francisquinho e influência do grupo de Belivaldo Chagas (PSD) foi decisivo na sua não reeleição.

“Chegando no segundo turno é natural que cada um possa escolher seu candidato e eu fiz a opção por Rogério por entender que nos últimos anos o estado não vai bem, se não tá bem fiz a opção por uma mudança. O eleitor tem todo direito de fazer críticas, de avaliar o que ele deve. Eu nunca votei e nem vou votar na sigla. Voto com Bolsonaro para presidente e voto Rogério aqui. Porém temos dois candidatos no segundo turno que são petistas, não vejo diferença”, afirmou o deputado em entrevista à rádio Fan Fm.

Bosco também fez a avaliação da sua candidatura à reeleição e atribuiu ao grupo governista liderado por Belivaldo Chagas (PSD) parte do insucesso nas urnas. “Tivemos alguns problemas. Tive o grupo do governador, quando digo grupo digo o próprio Fábio Mitidieri (PSD), ele trabalhou muito contra minha pessoa. Inclusive com alguns prefeitos que tinham compromisso comigo. Mas se tinha compromisso comigo e não tiveram segurança no que falam, é óbvio que o estado tem força para influenciá-los. Isso aconteceu no início. No final o meu adversário foi meu próprio partido, o PL, com a candidatura de Ícaro de Valmir, que eu acho natural”, disse ele após citar a cassação de Valdevan Noventa e a comoção com a situação de Valmir de Francisquinho (PL) como decisivas para a não reeleição.

Para Bosco, não houve apoio interno no PL para a sua candidatura. “Nossa candidatura foi trabalhada por mim e por algumas pessoas. Inclusive até na questão de recursos, o que foi prometido não foi cumprido e outras série de coisas”, disse. Bosco tentava seu segundo mandato e obteve nas urnas 29.651 votos ficando na posição de suplente.

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