Política

Psol nega apoio a Danielle e indica “voto crítico” a Edvaldo em Aracaju

Publicado 20 de novembro de 2020 às 09:56 Por Fernanda Sales Foto Divulgação / Psol

O Partido Socialismo e Liberdade (Psol) de Aracaju anunciou, nesta sexta-feira (20), durante coletiva, posicionamento contrário à candidata Danielle Garcia (Cidadania) no segundo turno das eleições municipais, e “voto nulo” ou “voto crítico” ao candidato à reeleição e atual prefeito da capital sergipana, Edvaldo Nogueira (PDT). A sigla contou com chapa única na disputa à prefeitura no primeiro turno, com o candidato à prefeito Alexis Pedrão e a candidata a vice-prefeita, Carol Quintiliano, que receberam 8.352 votos do eleitorado aracajuano.

De acordo com o ex-postulante, Alexis Pedrão, após reunião com o diretório municipal do partido na noite desta quinta-feira (19), de “forma unificada, nós definimos a posição de nenhum voto na delegada Danielle Garcia”.

Ainda segundo Alexis, a decisão foi muito difícil porque os projetos de Danielle são muitos semelhantes ao de Edvaldo. “Mas há uma diferença fundamental, porque Edvaldo Nogueira, hoje, faz oposição ao governo Bolsonaro, enquanto a delegada Danielle Garcia fez parte do governo Bolsonaro, trabalhou com o ex-ministro Sérgio Moro. Então não é nada contra a pessoa dela, mas sim contra o projeto político que ela representa. Diante dessa diferença no cenário nacional, como nossa campanha foi ‘Fora Bolsonaro’, nós orientamos a militância para votar nulo ou voto crítico a Edvaldo, mas nenhum voto a delegada”, enfatizou.

O partido declarou também que será “oposição de esquerda” na Câmara Municipal de Aracaju e nas ruas, independente do resultado das eleições.

Participaram da coletiva, a presidente do Diretório Municipal, Hortencia Marques; a candidata a vice-prefeita Carol Quintiliano; a primeira vereadora eleita pelo partido na capital, Linda Brasil, que foi a candidata mais votada; e a primeira suplente de vereador pela sigla, professora Sônia Meire.