Política


‘Quem quer mudar está com Danielle, quem não quer está com Edvaldo’, avalia Alessandro sobre ‘eleição simples’ no segundo turno


Publicado 29 de novembro de 2020 às 09:00     Por Fernanda Sales     Foto Daniel Renno / Assessoria do senador

O presidente estadual do Cidadania em Sergipe, senador Alessandro Vieira, afirmou que a candidata a prefeita de Aracaju, Danielle Garcia (Cidadania), é “uma liderança política que desponta em Sergipe” e que “será uma grande prefeita para Aracaju”. O parlamentar destacou ao AjuNews que está com expectativa positiva para este domingo (29), dia em que a postulante disputará o segundo turno das eleições com o atual gestor Edvaldo Nogueira (PDT).

“O eleitor não é bobo. Ele passou meses ouvindo e concordando com críticas duras à gestão de Edvaldo. Não vai ser uma adesão ou uma subida no muro que vai enganar esse eleitor. A eleição ficou simples no segundo turno: quem quer mudar está com Danielle. Quem não quer mudar está com Edvaldo, direta ou indiretamente”, disse.

Na avaliação do presidente da sigla, o crescimento da campanha da autoridade policial foi visível na reta final. “Danielle nunca participou de uma eleição, mas se preparou muito para a missão. Fez uma campanha muito bonita, mesmo com as restrições causadas pela pandemia. É hoje uma liderança política que desponta em Sergipe”, disse o senador.

Posicionamento dos partidos
O prefeito Edvaldo Nogueira, além dos nove partidos que se aliaram na coligação para o primeiro turno, conquistou o apoio de mais sete partidos para este segundo turno, sendo que alguns destes declaram “voto crítico”. Sobre o assunto, Alessandro disse que “nosso projeto é transparente desde o início: é independente, técnico e de oposição a este grupo que Edvaldo representa, a turma de Jackson, Belivaldo, André Moura e Laércio Oliveira. Hoje ficou claro que somos a única oposição real”.

Para o senador, a principal diferença do projeto de Danielle para o do atual gestor é a independência. “Quando Danielle diz que vai fazer a licitação do Transporte e vai melhorar o serviço da prefeitura com uma equipe técnica, sem loteamento de cargos, você pode acreditar porque ela não tem rabo preso com ninguém. Ela vai fazer o que for certo para melhorar a vida dos aracajuanos”, destacou.

Aliados
Na eleição deste ano, o Cidadania se aliou a políticos a quem Alessandro fazia críticas em 2018, a exemplo de Valadares Filho, que é o vice de Danielle, e com o PSDB de Eduardo Amorim e o PL, que embora tenha Milton Andrade no diretório municipal, é comandado no estado por Edvan Amorim. Questionado se essa decisão de aliança política perde o discurso da nova política, o senador responde: “Eu declarei voto em Valadares Filho no segundo turno. Meu adversário na eleição de 2018 foi o então senador Valadares, entre outros candidatos. E a crítica que eu fazia e mantenho, no tocante ao senador Valadares, é no sentido da necessidade de renovação política periódica. Nosso grupo é de pessoas com a ficha limpa”, esclareceu.

O político também citou as declarações de apoiadores de Edvaldo Nogueira, que afirmam que Danielle esconde os aliados. “Não existe isso de esconder aliados. O que existe é a necessidade de aproveitar o tempo de campanha para apresentar melhor Danielle. Ela é a líder desse projeto para Aracaju e deve ocupar o maior espaço. Não confio em quem precisa de padrinhos para se estabelecer”.

Oposição ao governo
Sobre a falta de um “forte líder” para buscar a união dos partidos que fazem oposição ao governo Belivaldo Chagas para a disputa do Executivo Estadual em 2022, o senador avalia que “ser líder não deve ser um projeto individual”. “É na verdade uma consequência natural de posicionamentos e parcerias que são construídos ao longo do tempo. O que afirmo é que sou oposição a esse grupo que governa mal Sergipe por tantos anos, não por um sentimento pessoal, mas pela consciência de que eles já tiveram muito tempo no poder e os problemas do povo não foram resolvidos. Vou trabalhar por uma mudança na gestão em 2022”.

O parlamentar avaliou ainda o desempenho do seu partido e dos aliados nas eleições deste ano, tanto na capital como no interior. Ele acredita que o resultado não irá refletir em 2022. “Foi uma eleição de consolidação desse novo grupo político. Gostei dos resultados, mas não creio que terão grande influência em 2022. Cada eleição tem a sua própria história”, finalizou.

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