Eleições


Danielle critica candidatos do primeiro turno que apoiam Edvaldo: ‘todos se uniram contra nós’


Publicado 24 de novembro de 2020 às 07:34     Por Eduardo Costa     Foto Divulgação

A candidata Delegada Danielle (Cidadania), que está na disputa do segundo turno pela prefeitura de Aracaju, criticou os candidatos do primeiro turno que decidiram apoiar o atual prefeito e candidato à reeleição Edvaldo Nogueira (PDT). Dos nove postulantes que estão fora da disputa, apenas o Delegado Paulo Márcio (DC) declarou apoio a Danielle. Em entrevista nesta terça-feira (24) à rádio Rio FM, ela afirmou que “todos se uniram contra nós”.

“Em chegar no segundo turno contra as duas máquinas [prefeitura de Aracaju e governo do Estado], já somos vitoriosos. É uma eleição quase que plebiscitária, se você quer a continuidade ou a mudança. Não é fácil, porque todos se uniram contra nós. No primeiro turno 10 candidatos se colocaram como oposição, e todos se unem agora com Edvaldo. Será que é realmente uma oposição? Será que não estavam juntos desde o início?”, afirmou questionando a oposição.

“Sou o grande alvo de todos, até o DEM. Nas eleições de 2016, Valadares Filho foi tão criticado pelo apoio de DEM e pela presença de Maria do Carmo. Na [época massacraram Valadares. E hoje eles festejam o mesmo apoio. Todo mundo sabe, são negociações de cargos. Ninguém quer perder sua boquinha”, completou.

Até mesmo candidatos mais à direita, como Rodrigo Valadares (PTB) e Lúcio Flávio (Avante), não declararam apoio a Danielle. O DEM, partido de Georlize, declarou apoio a Edvaldo, enquanto o PT de Márcio Macêdo, o PSOL de Alexis Pedrão e o PSTU de Gilvani Santos indicaram o voto crítico ao atual prefeito. Almeida Lima (PRTB) e Juraci Nunes (PMB) não se manifestaram.

Danielle também falou a respeito da participação em campanha do seu vice Valadares Filho (PSB), e do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). A candidata rechaçou comentários de que ambos estariam “escondidos” da campanha e desabafou sobre o que, segundo ela, são “pechas” coladas pela situação.

“Decidimos no início que a candidatura seria focada na minha pessoa. Foi algo de todo o grupo político. Valadares Filho está comigo em absolutamente todos os atos, participando ativamente. Alessandro não está escondido, também participa da estratégia e de reuniões. Mas ele é um senador e disse isso desde o início”, pontuou.

“Falavam que o senador ia mandar e Danielle. Primeiro eu era a mulher frágil, e Alessandro mandaria em mim. Agora eu sou a arrogante e prepotente, porque chamo um homem há 16 anos para o debate. Me taxaram de comunista, agora sou fascista. Tentaram colar pechas contraditórias em mim. É o desespero para se manter no poder”, encerrou.

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