Os candidatos ao governo de Sergipe, Alessandro Vieira (PSDB) e Valmir de Francisquinho (PL) foram os primeiros a passarem pela sabatina organizada pela Associação dos Delegados de Sergipe (Adepol-SE), nesta segunda-feira (22). Essa foi a primeira das três rodadas de entrevistas com concorrentes ao pleito eleitoral deste ano. O evento ocorrerá também nos dias 28 de agosto e 05 de setembro.

Os dois apresentaram suas propostas e responderam perguntas feitas pelos delegados associados. O evento contou com a abertura do presidente da Adepol, Isaque Cangussu, que ressaltou a importância da iniciativa. “É essencial que a gente promova ações que oportunizem aos associados conhecerem as propostas e terem contato direto com os candidatos”, pontuou.

Ao falar sobre seu projeto, Alessandro destacou a importância da integração de políticas públicas em diversas áreas como um instrumento essencial de combate à violência. “No médio e longo prazo, é investir em educação. No curto prazo, é investir na valorização efetiva das unidades. Ter, por exemplo, patrulha Maria da Penha ampliada a todo o Estado, além da integração de todas as forças, municipal e militar, que é uma urgência que nós temos”, afirmou Alessandro.

Em seguida, Francisquinho deu início a sua fala relembrando seu histórico e sua atuação como vereador e prefeito de Itabaiana. Em relação à segurança pública, Valmir defendeu a necessidade da igualdade de tratamento entre carreiras equivalentes. Também defendeu que não haja diferenciação interna.

“A gente não pode ter duas polícias: uma que o governador está apadrinhando e outra que estava desvalorizada. Polícia é uma só. Todos precisam entender a necessidade de fazer uma segurança pública para a sociedade. Então eu posso garantir a isonomoia nas carreiras, avançando para os delegados, pela minha história. Não é discurso, é a realidade. Quem trabalhou em Itabaiana sabe que com Valmir é assim. Ainda sobre a isonomia, importante lembrar que são 186 delegados. Não há nada que justifique haver diferenças salariais. Temos que colocar todos no mesmo teto salarial”, disse ele.

Além de apresentarem suas propostas, os candidatos responderam perguntas sobre reestruturação da carreira; modernização dos equipamentos e da estrutura física das delegacias regionais, metropolitanas e municipais; mandato para delegado geral; atendimento aos grupos vulneráveis; folha de inativos; e autonomia da Polícia Judiciária.

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