Justiça


Defensoria diz que Flamengo sabia dos riscos e não fez nada para evitar a morte dos jogadores em incêndio


Publicado 09 de setembro de 2020 às 17:45     Por Roberta Cesar     Foto Divulgação / Marcelo Cortes

Após analisar uma troca de e-mails do Flamengo, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro constatou que o clube tinha ciência dos riscos nas suas instalações. De acordo com a Defensoria, os dirigentes “sabiam do risco de vida a que estavam submetendo os adolescentes que ali dormiam, e nada fizeram para evitar a morte de 10 jovens”. As informações foram publicadas pelo Uol Esporte, nesta quarta-feira (9).

As correspondências reveladas apontam que a diretoria do clube tinha ciência dos riscos devido a precariedade das instalações elétricas do Centro de Treinamento (CT) Ninho do Urubu desde 11 de maio de 2018. Os e-mails agora é uma “prova inconteste da responsabilidade do clube”. Em fevereiro de 2019, um incêndio nas instalações deixou 10 jogadores da categoria de base do clube mortos e outros três ficaram feridos.

Recentemente, o Ministério Público (MP) reforçou o desejo da realização de uma audiência de conciliação com a presença do presidente do Flamengo, Rodolfo Landim. Além disso, o órgão pediu que seja determinado que o clube apresente os documentos originais dos sete acordos feitos com os familiares dos jovens que morreram no incêndio.

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