Ronaldinho Gaúcho pode estar com a liberdade próxima. O ex-jogador e o irmão Assis foram abordados com documentos falsos no Paraguai no dia 6 de março, e estão desde 7 de abril cumprindo prisão domiciliar em um hotel de luxo em Assunção. Mas segundo o criminalista brasileiro Gil Ortuzal, em entrevista nesta quinta-feira (30) à coluna do jornalista Leo Dias, a prisão pode estar com dias contados.

“Ouvi de excelentes advogados paraguaios que a solução do caso é iminente e que Ronaldinho será solto em breve. Conheço a cultura e suficientemente a legislação daquele país”, disse Ortuzal. Segundo a coluna, o inquérito deve ser concluído em seis meses. O prazo expira em agosto, e se novas acusações não forem apresentadas, Ronaldinho e o irmão serão soltos.

Ainda de acordo com Gil Ortuzal, a prisão de Ronaldinho ainda segue firme por conta da investigação de outros supostos crimes. “Ele não é bandido de estimação como alguns querem rotular. Tenho convicção que ele vai sair”, completou.

A coluna de Leo Dias destaca que inicialmente, os irmãos foram beneficiados pelo “critério de oportunidade” (uma oportunidade jurídica para aqueles que confessarem e não tiverem antecedentes no país). Mas em 10 de julho, o Tribunal de Recursos indeferiu novo pedido de liberdade da defesa, mantendo os dois em prisão domiciliar.

Depois de 32 dias em uma cela, Ronaldinho e Assis estão cumprindo no hotel onde foram detidos. O quarto do ex-jogador tem uma TV de 55 polegadas e resolução 4K, uma cama king-size e uma banheira de hidromassagem. Além disso, ele utiliza a academia de ginástica do hotel para manter a forma física.

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