Polícia


Bombeiros de Sergipe receberam quase 1.800 chamadas somente neste ano


Publicado 16 de março de 2020 às 15:01     Por Redação AjuNews     Foto Divulgação / SSP-SE

Quase 1.800 chamadas foram feitas para o Corpo de Bombeiros de Sergipe entre 1º de janeiro e 06 de fevereiro deste ano. As informações foram divulgadas pelo órgão, nesta sexta-feira (13). Somente no ano passado, 14.002 chamadas foram direcionadas à corporação militar.

Para o Corpo de Bombeiros atender qualquer demanda, primeiramente, o Centro Integrado de Segurança Pública (Ciosp) recebe as ligações da sociedade civil e população através dos números 190 ou 193. “Somente no ano passado foram registradas 14.002 chamadas direcionadas ao despacho do Corpo de Bombeiros. Esse ano, no período de 01/01 a 06/02, foram 1.750 chamadas da população solicitando nosso serviço”, explicou o tenente-coronel Fábio Cardoso.
Uma dessas chamadas, comoveu o subtenente Fábio Ribeiro, que relembrou o caso em que teve de passar orientações para salvar uma criança de menos de um mês de vida. O recém-nascido, que estava no estado vizinho com os pais, engasgou-se durante a mama.

“De Penedo, em Alagoas, a ligação caiu para Sergipe. Eu recebi a ligação e como era distante, caiu. Eu tive que retornar rápido e consegui salvar aquela vida. Isso é muito gratificante. Eu fico muito contente por ter salvado uma vida. Cheguei em casa satisfeito, alegre e muito emocionado. Fiquei muito emocionado e sei que cumpri a minha missão de salvar uma vida”, contou emocionado.

A logística para o atendimento de demandas necessita de uma triagem para a classificação de ocorrências e então o despacho para as instituições do Corpo de Bombeiros, Polícia Civil ou Polícia Militar. “O despacho é a porta de entrada das ocorrências do bombeiro militar. É com base no trabalho do despachante que será priorizado o tempo resposta”, completou o tenente-coronel Fábio Cardoso.

No tocante ao CBM, há a definição do grau de gravidade da ocorrência. “Temos três códigos. O código 1 são as que não precisam de uma resposta tão rápida, mas que tem que ser atendida pelos bombeiros. A de gravidade dois precisa de uma resposta mais rápida, mas ainda não é uma emergência. O código três precisa de uma resposta imediata, de rapidez, a fim de evitar que um dano maior, de perda de uma vida ou que uma pessoa venha a se machucar”, explicou a autoridade militar.

A atribuição da gravidade da ocorrência é essencial para o atendimento das ocorrências, como detalhou o tenente-coronel Fábio Cardoso. “O trabalho dos despachantes, uma vez que ele fez essa triagem de forma rápida, encaminhou para o quartel mais próximo, que tem o recurso mais apropriado, ele tem a obrigação de permanecer com esse contato com o solicitante, a fim de coletar mais informações e dar um suporte melhor as guarnições que estão em deslocamento até a ocorrência. Se a ocorrência evoluiu para um nível maior de gravidade, é o despachante que vai fazer a ponte para a coleta de informação e as particularidades de cada ocorrência”, concluiu.



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