O Corpo de Bombeiros de Sergipe (CBM-SE) atendeu 151 casos de retirada de anel em 2019.  O balanço, divulgado nesta segunda-feira (16), alerta para esse tipo de ocorrência, que embora pareça inofensiva, pode causar grande incômodo. Segundo a corporação, um dos grupos mais atendidos nesse tipo de atendimento são os adolescentes.

O cabo do CBM-SE, Edmilson Leite, que já participou de inúmeros procedimentos como esse, recomenda que caso o anel fique preso no dedo e um inchaço se evidencie, a recomendação é de que a pessoa seja encaminhada a um hospital com o braço elevado acima da altura do ombro até que o dedo recupere a circulação normal do sangue. “Nos casos mais graves, o próprio hospital aciona o CBM, pois temos técnicas para a retirada do acessório, usamos desde fio dental até um equipamento de corte”.

O bombeiro alerta que o processo de retirada não dói, mesmo com a utilização do mini retifica, um equipamento de corte com pequenos discos de lixa. “O equipamento esquenta, por isso utilizamos água e colocamos um objeto entre o dedo e anel, não causando dor ao socorrido”, explica o cabo.