Polícia


Caso Gefferson Moura: Delegado e policiais de Sergipe vão ser ouvidos pela Justiça da PB nesta segunda (15)


Publicado 15 de agosto de 2022 às 07:20     Por Redação AjuNews     Foto Reprodução / Redes Sociais

A Justiça da Paraíba ouve, em audiência marcada nesta segunda-feira (15), os réus no caso da morte do empresário Gefferson Moura. Três integrantes da Secretária da Segurança Pública de Sergipe (SSP-SE) foram denunciados pelo Ministério Público do Estado (MP-PB): o delegado Osvaldo Resende Neto, o policial civil José Alonso Santana e o policial militar Gilvan Moraes de Oliveira.

Segundo o advogado da família, Luiz Pereira, tio por afinidade de Gefferson, os réus devem ser ouvidos pelo juiz da Comarca de Santa Luzia. A intenção da acusação é que os réus sejam levado a júri popular. De acordo com a denúncia, Gefferson foi morto após ser confundido com o alvo da operação, Luiz Henrique Cunha Carvalho. Osvaldo é acusado de ser o responsável por oito disparos de arma de fogo.

“Após a execução da vítima, os policiais sergipanos ainda levaram seu corpo já sem vida a um hospital da cidade de Santa Luzia, na Paraíba, deixando-o na porta do nosocômio, como demonstram as fotografias anexas, e sem ofertar quaisquer informações aos funcionários, imediatamente retornaram ao local do crime, a pretexto de dar continuidade a operação. Contudo, a Polícia Paraibana, encaminhou os envolvidos à delegacia para prestar esclarecimentos”, aponta o MP-PB.

Há ainda a denúncia de que houve adulteração da cena do crime tendo os denunciados ‘plantado’ uma arma que teria sido usada pela vítima. O fato foi desmentido após investigações que apontaram que a arma possui registro em nome de um ex-policial de Sergipe.

O caso
O empresário paraibano Gefferson de Moura Gomes, de 32 anos, foi morto na cidade de Santa Luzia (PB), em 16 de março de 2021, durante uma operação da Polícia Civil do Estado de Sergipe que apurava o crime de narcotráfico. Após o caso ganhar repercussão, a prisão dos envolvidos foi decretada. Em 23 de abril, a Justiça indeferiu o pedido e eles foram soltos.

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