Monóxido de carbono e ácido sulfídrico causaram colapso no pulmão de Genivaldo de Jesus Santos, afirma perícia da Polícia Federal divulgado no Fantástico, da Rede Globo, neste domingo (9). Durante a abordagem feita em maio por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Umbaúba, no Sul de Sergipe, Genivaldo foi preso no porta-malas de uma viatura por 11 minutos e 27 segundos, quando foi submetido a uma série de gases tóxicos devido a detonação do gás lacrimogêneo usado pelos policiais.

A ação policial aconteceu em maio e tomou repercussão internacional. Genivaldo era esquizofrênico e foi abordado por não estar com capacete enquanto pilotava uma moto. Ainda segundo a perícia, devido ao esforço físico intenso e ao estresse provocado pela abordagem, a respiração de Genivaldo ficou acelerada, o que pode ter potencializado os efeitos dos gases tóxicos.

Os acusados são os policiais rodoviários federais William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento, todos indiciados pela PF por homicídio qualificado e abuso de autoridade. Cabe ao Ministério Público Federal (MPF) e a Justiça decidir se vão dar prosseguimento ao processo.

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