Polícia
Padrasto confessa abuso sexual após morte de menino de dois anos
O padrasto acusado pela morte de Adryan Oliveira da Silva, de apenas dois anos, confessou abuso sexual reiterado, além de violência física contra a criança que chegou sem vida no Hospital Fernando Franco, na Zona Sul de Aracaju. As informações foram divulgadas em coletiva de imprensa da Polícia Civil, realizada na manhã desta terça-feira (18).
A delegada Juliana Alcoforado destacou que o padrasto confessou a prática de todos os crimes contra a criança. “Admitindo não apenas a violência física, que foi a causa da morte, mas também admitindo o abuso sexual reiterado. Ele está preso temporariamente e será solicitada a conversão em preventiva”, enfatizou.
Já a mãe da criança após a prisão permaneceu em silêncio. Mas, segundo a Polícia Civil, ela foi conivente com as agressões. “Está muito claro e não há dúvidas de que a mãe não somente participava das agressões físicas contra a criança, mas tinha visualizado os sinais da agressão sexual, a partir do corpo da vítima e não tomou providencia quanto a isso”, mencionou a delegada.
Juliana Alcoforado também ressaltou que a criança passava por constantes agressões. “A educação era muito hostil, e a criança já vinha sofrendo lesões repetidas vezes ao longo dos meses, apesar da pouca idade. Naquele dia, a criança já teria sido agredida fisicamente pela mãe e o padrasto deu mais um golpe, levando a criança a não responder mais”, citou.
Após as agressões, a mãe e o padrasto da criança tentaram socorro, mas a criança já deu entrada no hospital sem vida. “Foi tentada toda a sorte de ressuscitação e o que os médicos poderiam fazer, mas, infelizmente, a criança não resistiu e veio a óbito”, acrescentou.
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e o Instituto Médico Legal (IML) apresentaram os detalhes da investigação e do exame de corpo de delito, que fazem parte da investigação que apura a morte da criança, que sofreu um politraumatismo e abuso sexual.
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