Ao todo, cinco policias rodoviários federais estão envolvidos na abordagem que terminou na morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, em Umbaúba, nesta quarta-feira (25). O nome dos agentes foram revelados pelo The Intercept, nesta quinta-feira (26). São eles: Clenilson José dos Santos, Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Adeilton dos Santos Nunes, William de Barros Noia e Kleber Nascimento Freitas. Todos foram afastados das suas funções.

No boletim de ocorrência registrado no momento da detenção de Genivaldo, os agentes afirmam que houve delito de desobediência e resistência por parte da vítima. Ainda segundo divulgado pelo The Intercept, o documento fala em emprego do uso “diferenciado da força”, que na opinião deles, ocasionou uma “fatalidade desvinculada da ação policial legítima”.

Eles confessam no boletim que usaram “espargidor de pimenta e gás lacrimogêneo”, em função da “agitação do abordado” e que essas eram “tecnologias de menor potencial ofensivo”. O Instituto Médico Legal (IML) de Sergipe confirmou, nesta quinta (26), que causa da morte de Genivaldo foi asfixia e insuficiência respiratória.

O Caso
Genivaldo foi alvo de uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na quarta (25). Três agentes da PRF o imobilizaram, amarraram seus pés e braços. O homem, que segundo familiares tinha transtornos psicológicos, foi então colocado no porta-malas. Os agentes utilizaram um gás que foi jogado dentro da viatura que só continha Genivaldo. O homem foi levado ao hospital da cidade, mas já chegou ao local morto.

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