Polícia


São Cristóvão: Policiais penais denunciam fornecimento de comida estragada aos agentes no Copemcan


Publicado 04 de janeiro de 2021 às 14:00     Por Eduardo Costa     Foto Divulgação/Sindppen

O Sindicato dos Policiais Penais de Sergipe (Sindppen) denunciou que agentes receberam comida estragada no último fim de semana, no Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan), em São Cristóvão, grande Aracaju. Os cafés da manhã do sábado (2) e do domingo (3), e o jantar também do sábado teriam sido devolvidos por má condição dos alimentos.

Segundo o presidente do Sindppen, Wesley Alves, “no sábado a noite nós fomos comunicados da situação e eu levei para os colegas um lanche, com pão, queijo, iogurte, para que os policiais penais não ficassem com fome. No domingo pela manhã, chegou para eles um saco com maças e batata doce e calabresa aparentemente estragadas e cruas. É inadmissível uma situação dessas”.

Wesley criticou em nota oficial a situação e ainda relatou más condições de trabalho como um todo no Copemcan. “O Copemcan é a maior unidade prisional do Estado, está superlotada, e os policiais penais que lá atuam são tratados dessa forma, sem o mínimo de respeito. Queremos uma resposta do governo do Estado, e a solução desse problema que infelizmente é recorrente”.

Posicionamento da SSP
Procurada pelo AjuNews, a Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP-SE) se pronunciou com nota oficial via assessoria de imprensa. A entidade informou que a Secretaria de Justiça, do Trabalho e da Defesa do Consumidor (Sejuc) está atuando junto à empresa que fornece os alimentos para a unidade, buscando as melhores condições de consumo de comida para os policiais penais.

“Com a pandemia, os preços de diversos produtos tiveram alta e houve queda na qualidade dos alimentos. Há um contrato em andamento, que foi renovado por mais três meses, em decorrência do alto preço que foi proposto pelas empresas que se candidataram para o processo licitatório. Mas, a Sejuc reitera que todas as falhas que são identificadas são comunicadas à Comissão Administrativa Interna, que é responsável pelos contatos e faz a apuração interna”, afirma.

Por fim, o órgão informou que está atento às reclamações e denúncias sobre a qualidade dos alimentos, “mantendo sempre o diálogo aberto e estando em busca da constante melhoria das condições de trabalho dos policiais penais”.



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