Polícia
SSP rebate denúncias de mãe que defende inocência do filho em prisão por roubo a motoristas por aplicativo
A Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP-SE) rebateu as denúncias de Elenildes Mendes, mãe de Alyf Cauã Mendes dos Santos, 19 anos, sobre a prisão do filho. Elenildes alega que o filho foi preso injustamente no dia 20 de janeiro deste ano, na avenida São Paulo, em Aracaju, acusado de roubo contra motoristas de aplicativo.
Inicialmente, Elenildes publicou em uma rede social que o filho é inocente e que estaria na escola no horários e no dia dos crimes, datados de 8, 9, 10 e 11 de novembro de 2022. Ela publicou os boletins com a presença do filho nas aulas. No entanto, posteriormente, ela alegou que o advogado contratado informou os horários errados que os crimes teriam acontecido.
“Os horários dos assaltos foram a noite e no momento que fiz a publicação a informação que eu tinha recebido pelo meu advogado foi que os assaltos ocorreram pelo dia”, escreveu. Ao AjuNews, Elenildes defendeu a inocência do filho e afirmou que está em busca de câmeras dos locais dos crimes para atestar que o jovem não os praticou.
No entanto, a SSP-SE rebateu as informações sobre a prisão de Alyf Cauã. Em nota enviada ao site, a pasta informou que todas as vítimas reconheceram o suspeito como um dos assaltantes, cada uma delas em duas oportunidades distintas.
“Na primeira oportunidade, o reconhecimento se deu por fotografia, onde constava a imagem do suspeito e outras cinco pessoas, tendo sido indicado por todas as vítimas a imagem do investigado. Saliente-se que esses reconhecimentos ocorreram em dias distintos, de modo que as vítimas compareceram em dias aleatórios. Na segunda ocasião, o investigado, já preso, e mais duas pessoas foram colocadas presencialmente, lado a lado, em sala de reconhecimento, momento que todas as vítimas novamente o reconheceram como um dos assaltantes”, destacou.
A Secretaria argumentou que a foto apresentada em um telejornal, datada do dia 11 de novembro de 2022 apresenta marcadores de hora correspondente a 08h13, ou seja, em um horário diferente do crime, que aconteceu às 21h.
“Com relação à folha de frequência do investigado na escola, os documentos também foram juntados ao inquérito policial e analisados, sendo que os horários de aula e dos roubos também são divergentes, destacando-se novamente que os roubos se deram em período noturno”, defendeu.
De acordo com a Polícia Civil, a prisão de Alyf foi solicitada à justiça com base “em todo o conjunto probatório, inclusive com reconhecimento positivo das vítimas, tendo sido ratificada pelo Ministério Público Estadual e deferida pelo Poder Judiciário do estado de Sergipe”. O inquérito policial já foi concluído e remetido à Justiça.
Veja vídeo de Elenildes comentando sobre o caso:
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