Política


André Moura anuncia que vai comandar o PSL em Sergipe a partir do próximo ano


Publicado 30 de dezembro de 2020 às 07:45     Por Eduardo Costa     Foto Wilson Dias/Agência Brasil

O ex-deputado federal André Moura afirmou que irá se filiar ao PSL e que vai assumir o comando estadual do partido já nos primeiros dias de janeiro de 2021. Em entrevista nesta terça-feira (29) à rádio Fan FM Carmópolis, ele afirmou que também deve continuar à frente de seu atual partido, o PSC.

Segundo André, a ideia é fazer mudanças no partido visando as eleições estaduais. “O PSL a partir de janeiro terá uma nova executiva estadual sob o nosso comando com a missão de reestruturar o partido, fazer um partido grande, forte, competitivo e iniciar um planejamento para 2022. Estamos fazendo essa discussão com o nosso agrupamento”, afirmou.

Em relação à divisão de funções entre PSC e PSL, e sobre a possibilidade de aproximação ao governo federal, André Moura disse: “Vamos organizar os dois partidos, mas muito provavelmente iremos nos filiar ao PSL. Não estamos preocupados, nesse momento, com espaço no governo federal”. Lembrando que o PSL foi a legenda que elegeu o presidente Jair Bolsonaro (atualmente sem partido) em 2018.

O PSL é comandado pela família Valadares em Sergipe, sendo liderado por Fábio Valadares e com atuação do seu irmão, o deputado estadual Rodrigo Valadares (PTB). Durante as eleições de 2020 no estado, a legenda se envolveu em algumas polêmicas.

Em outubro, a então candidata a vereadora por Aracaju, Rosy Silva, afirmou que lideranças do PSL estariam exigindo que candidatas assinassem “recibo em branco” como “laranjas”. No mesmo caso, em novembro, o candidato a prefeito de Aracaju Lúcio Flávio (Avante) denunciou Rodrigo e Fábio Valadares à Polícia Federal (PF), relatando um suposto encontro com Rosy Silva.

Também em novembro, um levantamento feito pelo AjuNews apontou que os candidatos que disputavam cargos eletivos pelo PSL em Nossa Senhora do Socorro, na Grande Aracaju, não receberam recursos do Fundo Eleitoral e do Fundo Partidário. Nacionalmente, a legenda herdou um total de R$ 359 milhões.

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