Política


Itamaraty pede suspensão imediata de hostilidades entre Rússia e Ucrânia; Bolsonaro não se posiciona


Publicado 24 de fevereiro de 2022 às 11:35     Por Larissa Barros     Foto Arquivo / Agência Brasil

Após a Rússia invadir o território ucraniano na madrugada desta quinta-feira (24), o Itamaraty se pronunciou sobre a situação e pediu a suspensão imediata das hostilidades e o início de negociações conducentes.

Em um comunicado à imprensa, o Governo Federal afirmou que acompanha com grave preocupação a deflagração de operações militares pela Federação da Rússia contra alvos no território da Ucrânia.

“O Brasil apela à suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão, com base nos Acordos de Minsk e que leve em conta os legítimos interesses de segurança de todas as partes envolvidas e a proteção da população civil”, diz trecho do comunicado.

Ainda segundo a nota, o Governo afirma que, como membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil permanece engajado nas discussões multilaterais com vistas a uma solução pacífica.

Até o momento, o presidente Jair Bolsonaro não se manifestou sobre os ataques russos. Na semana passada, o chefe do Executivo Federal se reuniu com o mandatário russo. Na ocasião, Bolsonaro afirmou que o Brasil e Rússia têm “muito a colaborar em várias áreas”, em especial na agricultura e no setor de petróleo e gás.

A invasão teve início ainda nas primeiras horas desta quinta-feira (24). A ação militar de Putin começou pelo leste do país, onde estão as regiões separatistas. Durante o discurso, o presidente russo também fez ameaças e disse que quem tentar interferir sofrerá consequências nunca vistas.

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