Política


Presidente do Senado suspeita que celular foi hackeado e pede investigação


Publicado 16 de julho de 2020 às 11:00     Por Peu Moraes     Foto Jefferson Rudy/ Agência Senado

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), tem sido alvo de críticas nas redes sociais por ter patrocinado o projeto de lei 2630, mais conhecido como projeto das fake news, levantou suspeitas de que o teve o celular hackeado e pediu uma investigação da Polícia Legislativa da Casa. A informação foi publicada pelo jornal Estadão, nesta quinta-feira (16).

Alcolumbre foi cobrado por não ter atendido ligações nos últimos dias. Ele pediu desculpas e relatou uma “pane” em seu aparelho. “Eu acho, eu desconfio que foi em função da nossa votação aqui das fake news. Desde aquele dia, apareceram alguns problemas”, declarou o presidente da Casa.

O Senado aprovou o projeto de lei das fake news de autoria do senador por Sergipe, Alessandro Vieira (Cidadania) no final de junho. A proposta é alvo de críticas de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e de empresas digitais por causa das regras para controle da disseminação de desinformação nas redes. As companhias alegam risco para a liberdade de expressão.

Em sessão nesta quarta-feira (15), Alcolumbre declarou que seu celular foi invadido por mensagens estranhas, como “iPhone morto” na tela. Por causa do celular “avariado”, como afirmou , o presidente decidiu entregar o aparelho para a Polícia Legislativa fazer uma investigação e identificar se houve hackeamento.

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