Uma audiência pública virtual convocada pela Comissão dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente na Câmara Municipal do Rio de Janeiro provocou um momento bizarro nesta sexta-feira (14). Durante os debates de alguns vereadores, a câmera de uma representante popular começou a captá-la fazendo sexo com seu companheiro.

Enquanto a cena acontecia, ninguém interrompeu a reunião. Os debates seguiram normalmente. O casal teve a relação e depois voltou a sentar na frente da câmera por alguns instantes. Procurado pela reportagem do jornal O Globo, o vereador Célio Lupparelli (DEM), que estava na discussão, não percebeu a cena por participar pelo celular. Ele disse que “achou muito estranho” o fato.

Leonel Brizola (PSOL), presidente da comissão, tentou minimizar o fato. Também ao jornal O Globo, ele afirmou que as discussões em pauta foram mais importantes que o fato, e que que a TV Câmara cortou as imagens ao perceber o que acontecia.

“Lamento que a imprensa tenha dado mais destaque a indiscrição involuntária que ocorreu durante a audiência e não a falta de alimento das crianças e adolescentes. Assim que percebemos o episódio, imediatamente pedimos para a TV Câmara, que é quem controla o áudio e o vídeo dos participantes para a imediata retirada do ar”, disse ele.

Já Babá (PSOL), que também estava na discussão com os dois colegas supracitados, disse que não viu a cena por estar focado no debate repetiu a linha de Brizola. Segundo ele disse ao O Globo, a audiência foi um sucesso e tratou de temas importantes.

“Eu fui tomar conhecimento disso depois que encerrou a discussão. Eu particularmente não percebi nada, como outros vereadores que também estavam ali presentes. Foi algo inusitado e de descuido de quem estava ali naquela casa. Se esqueceu de desligar o vídeo. Mas eu acho que não atrapalhou a importância que a reunião teve”, completou.

Procurada pelo jornal O Globo, a Câmara do Rio de Janeiro não se manifestou.

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