Eleições
Manutenção de urnas eletrônicas no Brasil em 2020 custou quase R$ 25 milhões; gasto em Sergipe foi de R$ 352 mil
O custo estimado de manutenção das urnas eletrônicas durante as eleições do último domingo (15) em todo o Brasil atingiu R$ 24.821.027,26. Nos valores divididos por estado, Sergipe registrou uma despesa de R$ 352.839,02. Os números foram divulgados pela Lei de Acesso à Informação (LAI) com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O estado com maior gasto foi São Paulo, que registrou despesa de R$ 4.239.100,56. Em seguida aparecem Minas Gerais, com R$ 2.609.729,70, e Rio de Janeiro com R$ 2.609.729,70. Já as unidades federativas com menos gastos foram Roraima (R$ 73.807,36), Amapá (R$ 104.106,12) e Acre (R$ 141.271,90).
O custo é composto por dois valores. O primeiro é o de R$ 5,22 cobrados mensalmente por urna eletrônica, multiplicado pela quantidade de urnas de cada estado e depois por 10 (pelos dez meses do ano que se passaram até a eleição. O outro é de R$ 0,22, cobrado apenas uma vez por todo o período eleitoral de 2020, multiplicado pela quantidade de urnas de cada estado, em função da redução nos prazos de atendimento das manutenções corretivas.
O TSE possui um contrato vigente assinado em 2019 com a empresa Procomp Indústria Eletrônica Ltda., que é responsável pela manutenção das urnas em todo o país.
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