Polícia


‘Contratações se deram por processo licitatório legítimo’, afirma defesa de empresas alvo de operações da PC-SE e PF


Publicado 22 de junho de 2021 às 15:18     Por Dhenef Andrade     Foto Reprodução / SES

As empresas envolvidas na reforma do Centro Administrativo da Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Sergipe, conhecido como ‘Taj Mahal’, localizado na avenida Rio de Janeiro, no bairro Ponto Novo, Zona Sul de Aracaju, se manifestaram sobre as operações deflagradas pela Polícia Civil (PC-SE) e Federal (PF), na manhã desta terça-feira (22).

Por meio do advogado de defesa Thiago Ettinger Oliveira, elas alegaram que as contratações se deram por processos de licitação legítimo e que “todos os serviços contratados foram realizados dentro das planilha de preços fixada pelo sistema Orçe do estado não havendo sobrepreço ou superfaturamento.”

Elas também defendem que os pagamentos eram feitos após a contestação dos serviços prestados e com conferência detalhada de todos os itens e que a reforma do prédio gerou economia de cerca de R$ 200 mil por mês desde o ano de 2016. Além disso, a defesa destaca que todo o procedimento da reforma foi acompanhado pelo Ministério Público Federal (MPF) e a sub-rogação do contrato celebrado com homologação judicial.

“As empresas estão no mercado sergipano há muitos anos, não sendo correto afirmar que há formação de quadrilha, “laranjas”, grupo criminoso ou desvio de recursos públicos. As empresas respeitam a decisão judicial, mas, destacam que todos os documentos estão a disposição de todos os órgão de controle para qualquer cotejo.
As pessoa envolvidas e as empresas estão a disposição acreditando na Justiça e no relevante histórico de prestação de serviços”, finaliza a nota do advogado da de.

As operações
A sede da SES foi alvo de duas ações nesta terça-feira (22). A Operação Anagrama, deflagrada pela PC, através do Departamento de Crimes contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap), cumpriu 18 mandados de busca e apreensão em casas de donos de empresas que prestam serviços à pasta.

Já a Operação Transparência, da PF, investiga possíveis irregularidades em contratações com dispensa de licitação promovidas pela Saúde de Sergipe e financiadas com verbas federais. Foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão nas cidades de Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, na Grande Aracaju e Propriá, no Baixo São Francisco, e também em São Paulo.

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