Polícia


‘Disparos foram pra matar’, diz perícia da defesa de soldado morto em Salvador pela PM


Publicado 14 de abril de 2021 às 07:48     Por Larissa Barros     Foto Reprodução / Redes Sociais

A perícia da defesa do soldado da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), Wesley Soares Góes, morto após ser alvejado por tiros da equipe do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), na região do Farol da Barra, em Salvador, afirma que os disparos foram “para matar”, não para neutralizar.

Segundo informações publicadas pelo BNews, a perícia particular realizou uma reconstituição dos passos de Wesley no Farol da Barra, local do fato, nesta terça-feira (13). O perito Eduardo Llanos, afirmou que a perícia já sabe qual foi a trajetória dos tiros e a posição dos atiradores.

“Já sabemos como foi toda essa dinâmica, já sabemos que os disparos foram feitas pra matar, e não pra reduzir, e que o excesso foi desnecessário, em cima de uma pessoa que, no primeiro disparo, já veio ao chão”, afirmou.

O caso aconteceu no dia 28 de março, quando o soldado da Companhia Independente de Policia Militar de Itacaré, no sul da Bahia, invadiu a barreira de proteção do Farol da Barra. Ele pintou o rosto de verde e amarelo, cores da bandeira do Brasil, antes de realizar os disparos para cima no início da tarde.

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