Política


Emília Corrêa acredita que Edvaldo Nogueira deve ser candidato em 2022


Publicado 07 de janeiro de 2021 às 12:00     Por Fernanda Sales     Foto Fernanda Sales / AjuNews

Vereadora reeleita por Aracaju, Emília Corrêa (Patriota) revelou que acredita em uma possível candidatura do prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) para as eleições de 2022. Em entrevista na manhã desta quarta-feira (7) à Rio FM, a parlamentar disse que acredita que ele saíra candidato em 2022 e afirmou que faltou candidaturas mais fortes e competitivas para disputar a prefeitura com Edvaldo nas eleições de 2020.

“Imagino que ele saíra candidato sim ao governo, se não for ao governo, sei lá. Logicamente que ele não vai afirmar isso agora. Mas eu tenho uma impressão quase certa dentro de mim que ele sairá candidato”, disse Emília.

Para ela, Edvaldo pode ser candidato em 2022 porque em 2024 ele não poderá mais ser candidato a prefeito. “Ele não poderia vir candidato de novo à prefeito. Então, penso que seja por aí, mas isso vai ficar muito a critério dessas arrumações [políticas]”, explicou.

Emília contou que durante a disputa para a Prefeitura de Aracaju, faltou um candidato forte e mais competitivo para concorrer com Edvaldo. “Ele teve uma reeleição agora para prefeito e nós sabíamos que ele estava muito cotado para essa reeleição, mas acredito que faltou uma candidatura um pouco mais forte, para, pelo menos, ser um pouco mais competitiva. Não digo isso por mim, mas pelo que ouvi nas ruas de Aracaju, o povo dizia que não tinha em quem votar, não sentia confiança em quem votar […] Acho que faltou realmente um agrupamento mais forte, uma candidata mais forte, foi o que a gente sentiu nas ruas”, afirmou a vereadora, acrescentando ainda que o número de abstenção nas eleições mostrou essa afirmativa da população.

Mesa Diretora da Câmara
Durante a entrevista, a patriota também falou porque se absteve de votar na chapa do vereador Nitinho (PSD) para a eleição da Mesa Diretora da Câmara de Aracaju. Questionada sobre o assunto, Emília respondeu: “Você acha que aquela mesa diretora da Câmara vai querer uma Emília Corrêa por ali? Não tem como não. […] Não tive participação na mesa na Legislatura passada e certamente não terei, a não ser que tenha uma Câmara absolutamente independente. Os vereadores fecham algumas articulações políticas e Emília não se encaixa. Se a oposição tivesse feito uma chapa teria apenas cinco votos. Foi uma mesa diretora com a chapa única, com tanta gente boa chegando, então não tem como, por isso que Emília não votou”, afirmou ela.

A vereadora disse ainda que, na gestão passada, a Mesa Diretora já chegou a descumprir o próprio regimento da Casa e ela teve que entrar na justiça para que o regimento fosse respeitado.

Nitinho foi reeleito presidente com 21 votos favoráveis e três abstenções, que foram das vereadoras Emília Corrêa, Professora Ângela (PT) e Linda Brasil (Psol).

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