Política


Operação Serôdio: Edvaldo Nogueira afirma que ação da PF não era necessária


Publicado 09 de julho de 2020 às 15:05     Por Dhenef Andrade     Foto Reprodução / Twitter / EdvaldoNogueira

Após a sede da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aracaju ter a sido alvo da Operação Serôdio, deflagrada pela Polícia Federal (PF), o prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) defendeu, nesta quinta-feira (9), que o cumprimento de mandados de busca e apreensão não era necessário. A operação investiga desvio de verbas públicas, associação criminosa, corrupção, fraudes na licitação e na execução do contrato para montagem da estrutura necessária ao funcionamento do Hospital de Campanha de Aracaju.

“Não era necessário esse tipo de atitude. Acreditamos que não tem nenhum problema com a licitação. Confio na secretária de Saúde. Se culpados forem encontrados, eles serão punidos”, disse o gestor da capital em entrevista à TV Sergipe.

Na oportunidade, Edvaldo disse que ‘questões levantadas pela PF já haviam sido respondidas’, em referência ao arquivamento das denúncias do Ministério Público de Sergipe (MP-SE) sobre as contratações para a montagem da unidade provisória. “Estou tranquilo. Pela situação de emergência, a prefeitura podia realizar dispensa. Não fizemos, optamos por um chamamento público com participação de três empresas. Não houve favorecimento de nenhuma”, afirmou o prefeito.

O fato do MP-SE não ter encontrado indícios de fraude na licitação, o Ministério Público Fedral (MPF) assumiu as investigações pelo fato dos recursos utilizados pela prefeitura terem sido recebidos do governo federal.

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