Cidades


Mangabeiras: Prefeitura afirma que decisão judicial de parar obra não embarga construção de avenida


Publicado 04 de agosto de 2020 às 10:41     Por Peu Moraes     Foto Sergio Silva / Prefeitura de Aracaju

O secretário municipal da Infraestrutura de Aracaju, Sérgio Ferrari, afirmou que a decisão judicial de paralisar as obras de implantação do Projeto Habitacional Irmã Dulce dos Pobres, na Ocupação das Mangabeiras, localizada no Bairro 17 de Março, Zona Sul da capital sergipana, não embarga a construção da Avenida Setor Sul.

“A última parte da decisão deixou ressaltado que a construção da avenida está permitida, porque não beneficia apenas as Mangabeiras e sim toda a cidade, melhorando o escoamento e a drenagem da região. O juiz deixou claro que a obra da avenida deve continuar, assim como o trabalho de limpeza, porque tem restos de madeira, de ferro e tijolos no local”, ressalta, ao destacar que a Emurb vai cumprir a decisão e enviar toda a documento exigida, a qual seria remetida tão logo aprovada pela Caixa”, disse.

Ainda de acordo com secretário, a obra está com três etapas bem definidas, que não está exatamente no perímetro da Mangabeiras e sim no entorno. Essa avenida permite a ligação do 17 de Março ao Aeroporto e também a existência dos canais para drenagem. Fica na parte externa da obra, que já está licitada e em execução”, disse.

Para Ferrari, desde a fase de concepção, a prefeitura tem atuado no sentido de cumprir as exigências do projeto, fazendo valer as premissas básicas de que ele traga solução para a drenagem e para o esgotamento sanitário local. “A gente que compõe a gestão sempre busca agir de acordo com a justiça, atendendo às suas orientações e determinações, tanto que só havíamos iniciado a obra da avenida, que tem autorização, inclusive, para continuar em andamento”, ressaltou.

Sobre a retomada das obras no projeto habitacional, Ferrari, afirmou que os projetos já contam com atestados de viabilidade de empresas como a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso). “Vamos entregar os projetos à Justiça, o que seria feito quando a Caixa os analisasse. Mas, com essa decisão, vamos demonstrar que a proposta que vai melhorar toda a região, levando qualidade de vida igual à que foi alcançada no 17 de março”, finalizou.

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