Cidades


“Se vazão do rio São Francisco permanecer em 4 mil m³/s não teremos problema”, diz superintendente da Codevasf


Publicado 02 de fevereiro de 2022 às 09:38     Por Fernanda Souto e Dhenef Andrade     Foto Divulgação/ Chesf

A vazão na Hidrelétrica de Xingó permanece com sua defluência média de 4.000 m³/s, de acordo com nota divulgada, nesta terça-feira (1º), pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf). Se a vazão aumentar para 6.000 m³/s, a água vai começar a ir para as cidades ribeirinhas, segundo informou ao AjuNews, o superintendente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba, em Sergipe, Marcos Alves Filho, nesta quarta-feira (2).

De acordo com Marcos, a empresa regional monitora a vazão e está em contato com os ribeirinhos e, principalmente, com produtores. “Somos os principais interessados. Todo nosso perímetro irrigado está no Rio São Francisco, e nós temos taludes de contenção que possuem um nível máximo de segurança. Então, se essa vazão aumentasse até 6 mil, esses taludes não serviriam e a água começaria a ir para as cidades”, disse.

O superintendente ainda chamou a atenção para o volume de água do Distrito de Irrigação de Cotinguiba/Pindoba (DICOP), no Baixo São Francisco Sergipano. Segundo Marcos, a unidade de captação flutuante está acima de 5 metros do que já estava. Em algumas regiões do rio foi detectado pontos com 20 metros de profundidade.

Em entrevista ao site, Marcos frisou o papel do ex-governador do Estado, João Alves Filho, que dedicou boa parte de sua vida para estudar sobre o Rio São Francisco, e que traçou pontos importantes para evitar a deficiência hídrica de Sergipe, através do Velho Chico, com o Canal de Xingó, por exemplo, que está sendo executado pela Codevasf, empresa ligada ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).

Na oportunidade, Marcos lembrou também de outras ações da Codevasf no Rio São Francisco, como o peixamento de espécies de peixe em extinção. Segundo o superintendente, a empresa produz os peixes em cativeiros para depois serem transferidos aos rios, a fim de recompor a fauna pesqueira.

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