Polícia


“Não suportamos mais ser relegados ao último plano”, critica presidente da Assomise em ato público


Publicado 25 de janeiro de 2022 às 16:18     Por Roberta Cesar e Quesia Cerqueira     Foto Quesia Cerqueira / AjuNews

Durante um novo ato público, o presidente da Associação de Militares de Sergipe (Assomise) e um dos representantes do Movimento Polícia Unida, Coronel Adriano Reis, afirmou ao AjuNews que deseja a atenção do governador Belivaldo Chagas (PSD) e do secretário de segurança pública, João Eloy, para que o movimento seja ouvido e os problemas pautados pela categoria sejam resolvidos. A declaração aconteceu durante a segunda Assembleia Geral Unificada do Movimento Polícia Unida, nesta terça-feira (25), na Praça da Bandeira, Zona Central de Aracaju.

“O que a gente precisa é de atitude, de vontade política para que o movimento seja ouvido. A população não aguenta mais sofrer. Nós que defendemos a sociedade sergipana não suportamos mais ser relegados ao último plano. O que queremos é justiça para nós, sabemos que morremos todos os dias seja por doença, seja por ação criminosa, a gente precisa de um olhar sensível do governador Belivaldo Chagas”, afirmou Adriano Reis.

Conforme apurado pelo AjuNews, a categoria deverá fazer uma caminhada até a sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP), para uma reunião com o secretário João Eloy, que recebeu carta branca do governador Belivaldo Chagas (PSD) para discutir um projeto de lei que tratará da reestruturação das carreiras da categoria.

“Hoje a gente está fazendo um ato para mostrar mais uma vez que a categoria está unida. Todos os policiais militares, bombeiros militares e civis então aqui protestando no intuito de serem recebidos para, mais uma vez, desmentir o que o governador disse que nós nos precipitamos, onde fizemos um movimento, onde fomos radicais, e, na verdade, não fomos e estamos querendo ser ouvido, ou seja, não tivemos até hoje depois do último movimento que fizemos que foi segunda-feira passada, onde infelizmente o secretário não nos recebeu, disse que teve carta branca para resolver o nosso problema, mas se quer até hoje disse uma palavra”, ressaltou o presidente da Assomise.

O presidente da Associação dos Delegados de Polícia de Sergipe (Adepol-SE), Isaque Cangussu, destacou que a pauta do movimento Polícia Unida contém três pontos: a recomposição inflacionária; a reestruturação das carreiras policiais; e o adicional de periculosidade. “O Governo já conhece a nossa pauta. O Governo já foi informado, já foi oficializado a respeito da pauta e, até o momento, nós não fomos chamados para um diálogo, para uma negociação, apesar de o governador Belivaldo Chagas insistir que o diálogo está aberto, isso é mera retórica porque nós já pedimos diversas vezes audiência”, disse.

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