Polícia


Após Assembleia Geral, secretário João Eloy deve receber líderes do movimento nesta quarta (26)


Publicado 26 de janeiro de 2022 às 09:15     Por Fernanda Sales     Foto Divulgação / Assessoria Sinpol

Após Assembleia Geral realizada pelo Movimento Polícia Unida, nesta terça-feira (25), o secretário de Segurança Pública (SSP) de Sergipe, delegado João Eloy, receberá os representantes do Movimento nesta quarta-feira (26), às 10h, em seu gabinete, localizado na praça Tobias Barreto, em Aracaju.

As categorias policiais civis, policiais militares e bombeiros militares esperam que as reivindicações sejam atendidas e solicitam a presença dos colegas em apoio a essa reunião.

O agendamento desse encontro ocorreu enquanto os policiais e bombeiros deliberavam a pauta da Assembleia Geral, na porta da SSP. As três propostas apresentadas foram aprovadas por unanimidade pela categoria: um ato público em frente à Corregedoria da Polícia Civil na próxima quinta-feira (27), às 14h, para protestar contra possíveis perseguições e apoiar os colegas que participaram dos atos dos dias 11 e 13 de janeiro e foram intimados pela corregedoria; a ratificação de que eventuais propostas do Governo do Estado devem contemplar a todos; e a intensificação dos bombeiros nas fiscalizações de alvarás de empresas e estabelecimentos comerciais.

O presidente da Associação dos Delegados de Polícia de Sergipe (Adepol-SE), Isaque Cangussu, ressaltou a organização da passeata dos policiais e bombeiros, que teve início na praça da Bandeira e seguiu até a sede da SSP-SE. “O Movimento Policia Unida realizou mais um ato bem-sucedido, uma verdadeira expressão da Democracia. Além de discutirmos e aprovarmos pontos importantes na Assembleia Geral Unificada, cobramos uma audiência com o secretário de Segurança Pública. E foi agendada essa reunião do Movimento com o secretário João Eloy, com os comandantes gerais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros e o delegado geral da Polícia Civil”, diz o delegado.

A categoria reivindica a regulamentação do adicional de periculosidade, a reposição das perdas inflacionárias que se acumulam há 10 anos e a reestruturação das carreiras. Apesar de tomar ciência de que existe um projeto sendo discutido junto ao governo, as categorias cobram que este seja construído com a participação das categorias. “Noticiou-se que o governador deu carta branca ao secretário de Segurança.  É preciso que o secretário use essa carta de forma democrática, franqueando à categoria, através de seus representantes, a discussão e elaboração dos projetos. Os policiais e bombeiros não aceitarão projetos unilaterais, enlatados”, completa Isaque Cangussu.

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