Em novo ato, o Movimento Polícia Unida manifestou em frente ao Hospital da Criança (antigo prédio da Maternidade Hildete Falcão), em Aracaju, nesta quinta-feira (23). Os policiais presentes no ato foram proibidos de entrar no hospital. Segundo o movimento, o governador de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD), deixou o local pelos fundos para não encontrar os manifestantes.

O protesto aconteceu de forma pacífica durante a inauguração do Hospital da Criança e tem o objetivo de cobrar do governo de Sergipe o adicional de periculosidade aos policiais civis, militares e bombeiros, que é um direito assegurado pelas Constituições Federal e Estadual.

“Mais uma vez o governador mostra ser ditador, ser antidemocrático, proibindo o nosso movimento de adentrar a um prédio público. O movimento é pacífico, governador, só queremos uma coisa, periculosidade já!, disse o coronel Adriano Reis, presidente da Associação dos Oficiais Militares de Sergipe (Assomise).

Em imagens divulgadas nas redes sociais do movimento, é possível perceber o governador entrando pela frente para a inauguração, mas ao final do evento, as imagens divulgam Belivaldo saindo pela porta dos fundos.

“Somos policiais até a morte, precisamos que vocês entendam que sem polícia não existe estado. Porque precisamos de um mediador para trazer a paz social. Esse movimento está lutando pela dignidade que nos foi retirada e que não é reconhecida. Não vamos desistir jamais. O governador vai ter que nos atender, custe o que custar”, acrescentou Adriano Reis, durante o discuto no ato.

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