O presidente da Associação dos Oficiais Militares de Sergipe (Assomise), Coronel Adriano Reis, participou, junto a outras lideranças do Movimento Polícia Unida, de uma reunião com o secretário da Secretaria de Segurança Pública (SSP), João Eloy, nesta quarta-feira (26), para discutir sobre o projeto de reestruturação da categoria. Ao AjuNews, o comandante afirmou que os profissionais poderão vetar todo o texto se não contemplar o que esperam.

Ao site, o coronel ainda alegou que foi garantido por João Eloy que o projeto será enviado para avaliação de todas as lideranças da categoria até fevereiro, antes que seja enviado para a Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese). “Nenhum projeto será encaminhado para a assembleia sem antes ser discutido por todas as lideranças e a categoria como um todo”, frisou o coronel.

Além disso, de acordo com Adriano, o governador Belivaldo Chagas (PSD) afirmou ao secretário que não discute nesse momento sobre o pagamento do adicional de periculosidade, cobrado pelos policiais civis, bombeiros e policiais militares há mais de um ano. Apesar disso, o coronel ressaltou que a pauta não deixará de ser cobrada por eles.

A reunião entre o secretário e os líderes do Movimento Polícia Unida aconteceu nesta quarta-feira (26), na sede da Secretaria da Segurança Pública (SSP), em Aracaju. Dentre os cinco integrantes do Movimento, estiveram presentes representantes de oficiais, dos praças, dos delegados e também dos escrivães e agentes.

Segundo a SSP, na reunião, o secretário reafirmou mais uma vez que os projetos estão sendo discutidos junto à Secretaria de Estado da Administração (Sead) para verificar o impacto financeiro e também junto à Procuradoria Geral do Estado (PGE) para verificar procedimentos legais. Depois o projeto será apreciado pelo governador do estado e será apresentado na mesa de negociações, conforme informou o órgão.

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